domingo, 30 de maio de 2010

ASCENDÊNCIA DO ADVOGADO HERÁCLITO FONTOURA DE SOBRAL PINTO

"ENSAIOS - SOBRAL PINTO E SEUS ANTEPASSADOS - 30.01.2006 - PEDRO WILSON CARRANO ALBUQUERQUE - EXTRAÍDO DA USINA DE LETRAS ATRAVÉS DA INTERNET NESTA DATA : 30.05.2010."
Este autor concorda com o uso dos seus textos, desde que informem a autoria e o local da divulgação.
SOBRAL PINTO E SEUS ANTEPASSADOS O JURISTA 1. Heráclito Fontoura Sobral Pinto. Nasceu em 5-NOV-1893 em Barbacena (MG). Com 13 anos de idade, mudou-se com a família para Nova Friburgo (RJ), onde estudou em colégio jesuíta, estabelecimento em que, segundo dizia, aprendeu que a liberdade sem autoridade é anarquia e autoridade sem liberdade é ditadura. Formado em 1917, foi Juiz Substituto e chegou à Procuradoria-Geral do Distrito Federal. Casou em FEV-1922 com Maria José de Azambuja, filha de Luíza Rocha de Azambuja (madrinha de Heráclito). O casal teve 7 filhos, entre os quais: Idalina de Azambuja Sobral Pinto, Rute de Azambuja Sobral Pinto, Alberto de Azambuja Sobral Pinto, José Luís de Azambuja Sobral Pinto e Gilda de Azambuja Sobral Pinto. Foi um dos advogados mais importantes da História do Brasil, seja por seus conhecimentos jurídicos, seja por seu caráter de homem que se sacrificou na defesa da causa dos direitos humanos e da liberdade política. A seu respeito, assim se pronunciou Alceu Amoroso Lima, em 1945: “Se vejo em Sobral Pinto a maior figura viva da nossa geração e o mais seguro orientador de nossos atos na difícil transição que estamos vivendo, é justamente porque a sua fortaleza moral e as suas convicções jurídicas e democráticas não se apóiam no primado dos acontecimentos ou no capricho das preferências, mas na rocha inabalável da Fé, da Esperança e da Caridade, as supremas virtudes que nos levam a Deus”. Participou, como patrono, da formatura do autor, quando este concluiu seu curso de Direito pela Faculdade de Direito Cândido Mendes, no Rio de Janeiro. O livro “Sobral Pinto. A consciência do Brasil”, de John W. F. Dulles, revela a luta de Sobral Pinto contra os excessos praticados durante a ditadura de Getúlio Vargas. É conhecido o seu trabalho em defesa do alemão Harry Berger, torturado de forma vil, a ponto de Sobral Pinto ter pedido ao Governo a aplicação dos benefícos do artigo 14 da Lei de Proteção aos Animais para o prisioneiro. Defendeu o escritor Graciliano Ramos, Luís Carlos Prestes, os ex-Governadores Carlos Lacerda e Miguel Arraes e a legalidade das posses de Juscelino Kubitschek e de João Goulart. Após o falecimento de uma filha em 1956, vítima de câncer, passou, em sinal de luto, a usar em público apenas ternos pretos. Faleceu em 30-NOV-1991 no Rio de Janeiro (RJ). OS PAIS 2. Priamo Cavalcanti Sobral Pinto. N. em 8-NOV-1855 no Rio de Janeiro (RJ), onde fal. em 6-MAI-1925. Casou com Idalina Coelho Fontoura (nome de casada: Idalina Fontoura Sobral Pinto), com quem teve os filhos: Heráclito Fontoura Sobral Pinto, Natalina Fontoura Sobral Pinto e Rubens Fontoura Sobral Pinto. Muito religioso, foi o principal responsável pela devoção ä fé católica do filho Heráclito. Em 5-NOV-1893, era agente de estação da Estrada de Ferro Central do Brasil em Barbacena (MG), recebendo salário que mal dava para sustentar sua esposa e os três filhos. Dois anos depois, foi nomeado Chefe de Estação em Porto Novo do Cunha, subúrbio da movimentada cidade de São José de Além Paraíba (MG). Em 1907 foi transferido para Conselheiro Lafaiete (MG). Após aposentar-se, mudou-se para o Rio de Janeiro (RJ) com a família por volta de 1912. 3. Idalina Coelho Fontoura (nome de casada: Idalina Fontoura Sobral Pinto). N. em 5-MAR-1864 em Mar de Espanha (MG). Fal. no Rio de Janeiro (RJ) em 21-AGO-1916. Assim como o esposo, sempre se empenhou em dar aos filhos uma sólida formação católica, fazendo-os que freqüentassem a igreja com assiduidade. OS AVÓS 4. Dr. Luís Sobral Pinto. Médico. Nasceu por volta de 1818 no Estado de Pernambuco. Passou para o Rio de Janeiro (RJ), onde foi celebrado, em 1844, seu casamento com Cândida Rosa de Albuquerque Cavalcanti, com quem teve, pelo menos, os filhos Priamo Cavalcanti Sobral Pinto, Luís Sobral Pinto, Madalena Cavalcanti de Albuquerque Sobral Pinto, Amélia Sobral Pinto, Antônio de Albuquerque Cavalcanti Sobral Pinto e Cândida Sobral. Provavelmente, era irmão do Dr. Manoel Sobral Pinto, natural do Estado de Alagoas, bacharel em Direito em 1834, pelo Curso Jurídico de Olinda (PE). Faleceu em Além Paraíba (MG) em 19-FEV-1882, tendo sido sepultado no Cemitério da Trindade do Santíssimo Sacramento. 5. Cândida Rosa de Albuquerque Cavalcanti. N. em torno de 1822 no Estado do Rio de Janeiro. Faleceu em Além Paraíba em 2-MAR-1876. 6. Fernando Gomes Caldeira Oliveira Fortuna Júnior. N. por volta de 1830 em São João del Rei (MG) e fal. em 22-JAN-1896 em Barbacena (MG). Casou-se por volta de 1855 com Gertrudes Pereira Monteiro Coelho. 7. Gertrudes Pereira Monteiro Coelho. N. por volta de 1831 no Rio de Janeiro (RJ), onde fal. em 26-SET-1905. OS BISAVÓS 8. Antônio Dias Sobral. 9. Margarida Madalena de Jesus. 10. José Mariano de Albuquerque Cavalcanti. N. em 20-MAI-1772 na Fazenda Pau Caído, em Sant Ana (CE). Casou-se em primeiras núpcias em 11-FEV-1789, em Frecheiras, na Serra da Meruoca (CE), com Francisca das Chagas Pessoa, filha do Capitão-Mor de Sobral Manoel José do Monte e de Ana América Uchoa. De seu segundo casamento, com Cândida Rosa de Melo e Albuquerque (nome de casada: Cândida Rosa de Albuquerque Cavalcanti), originaram-se os filhos Cândida Rosa de Albuquerque Cavalcanti, Mariana de Albuquerque Cavalcanti, Dulce de Albuquerque Cavalcanti, José de Albuquerque Cavalcanti, Carlos de Albuquerque Cavalcanti e Maria da Conceição de Albuquerque Cavalcanti. Passando a residir em Pernambuco, ali conseguiu a simpatia de João de Barros Lima, o Leão Coroado, que o levou a abraçara a carreira das armas e a participar da Revolução de 1817. Vencida a Revolução, José Mariano foi recolhido às prisões do Recife e enviado à Bahia. Acusado, ainda, do assassinato do Brigadeiro Manoel Joaquim Barbosa de Castro, foi condenado a degredo perpétuo, a ser cumprido em presídios da Ásia, pena que não foi aplicada graças ao valimento de amigos poderosos. Após a independência do Brasil, foi Deputado e, em 1831, Presidente da Província do Ceará, após a abdicação do Imperador D. Pedro I. Posteriormente, José Mariano foi Presidente das Províncias de Santa Catarina (1835-1836) e Sergipe (1837). Faleceu no seu Sítio Guapemerim, no atual Município de Magé (RJ), em 320 de agosto de 1844. 11. Cândida Rosa de Melo e Albuquerque (nome de casada: Cândida Rosa de Albuquerque Cavalcanti). 12. Fernando Gomes Caldeira de Oliveira Fontoura. N. em DEZ-1809 em Rio das Pedras, Itabirito (MG) e fal. em 8-JUN-1881 no Rio de Janeiro (RJ). Foi casado com Maria José Lesbina de Fontoura e Castro. 13. Maria José Lesbina de Fontoura e Castro. Fal. no Rio de Janeiro (RJ). 14. José Narciso Coelho. N. nos Açores, Portugal. Casou-se em 21-SET-1826 no Rio de Janeiro (RJ) com Ana Amália Pereira Monteiro. 15. Ana Amália Pereira Monteiro. OS TRISAVÓS 20. Antönio Coelho de Albuquerque. Viveu no Sertão de Acaracu, da Capitania do Ceará, onde serviu como Capitão de Granadeiros do Terceiro de Auxiliares. Casou duas vezes: a primeira, em 6-SET-1745, com Joana Pereira de Magalhães, filha do Tenente-Coronel Manoel Pereira Pinto e de sua mulher Floriana Coelho de Moraes, e a segunda vez com Maria da Conceição Bezerra. Do primeiro matrimônio, Antônio teve os filhos Antônio Coelho de Albuquerque, Pedro Coelho Pinto, Manoel de Araújo Cavalcanti, Francisco Teixeira Pinto, Inácio Francisco Xavier, Joaquim Coelho de Albuquerque, João Luís da Serra, Joana Teixeira, Floriana Coelho ded Moraes, Maria da Conceição, Ana Maria dos Prazeres e Quitéria Coelho. De seu casamento com Maria da Conceição Bezerra, celebrado por volta de 1770, originaram-se os filhos José Mariano de Albuquerque Cavalcanti, Antônio Coelho de Albuquerque, João Coelho de Albuquerque e Ana Maria de Albuquerque. 21. Maria da Conceição Bezerra. 22. José de Barros Lima, o Leão Coroado. N. por volta de 1760 em São Lourenço da Mata (PE). Fal. no patíbulo em 10-JUL-1817. Casou-se com Teresa de Jesus Albuquerque, com quem teve, pelo menos, a filha Cândida Rosa de Melo e Albuquerque. Ingressou na carreira das armas em abril de 1783, chegando, em agosto de 1816, ä patente de Comandante da Companhia de Cavalos. Foi Diretor da aldeia de índios do Limoeiro, entre dezembro de 1794 e outubro de 1796. Estudou matemática em Lisboa. Era membro da maçonaria brasileira. Matou o Brigadeiro Manoel Joaquim Barbosa de Castro, utilizando sua espada, quando o oficial, ao lhe dar voz de prisão por estar participando de conspiração contra o domínio português, qualificou os brasileiros de infames e traidores. Em função disso, rompeu a Revolução Emancipadora de 1817, em que recebeu, por sua bravura, a alcunha de “Lëão Coroado”. Preso, foi condenado ä morte “por ser o motor, e dar princípio ao desenvolvimento da rebelião”. No dia 10-JUL-1817, no antigo Largo do Erário, no Recife (PE), foi executado na forca pelo crime de tentar libertar a sua pátria do jugo que a oprimia. Foi cortada a sua cabeça, fincada em um poste na cidade de Olinda (PE), e decepadas as mãos, pregadas no quartel. Seu cadáver foi atado à cauda de um cavalo e assim arrastado até o cemitério em que foi sepultado. 23. Teresa de Jesus Albuquerque. 24. José Bonifácio de Oliveira Fontoura. N. em 14-MAI-1780 no Arraial do Tijuco (MG). Fal. em 1850 em Ouro Preto (MG). Casou-se em 15-ABr-1805 em Diamantina (MG) com Jacinta Narcisa Angélica Caldeira da Silva. 25. Jacinta Narcisa Angélica Caldeira da Silva. N. em Paraúna (MG) e fal. em SET-1837 em São José (SC). 26. Joaquim José Fulgêncio Carlos de Castro. 27. Ana Teresa de Vilas Boas Fontoura. 28. Frutuoso José Coelho. 29. Francisca Leocádia de Sousa. OS TETRAVÓS 40. Pedro Coelho Pinto. Capitão. N. em 29-JUN-1680 em Monte-Mor, o Novo, Alentejo, Portugal. Vindo de Portugal para Pernambuco, fez várias viagens a Angola. Fal. em 1776 na Bahia. Casou-se em Pernambuco duas vezes: em primeiras núpcias, com Romualda Cavalcanti de Albuquerque, com quem teve os filhos Antônio Coelho de Albuquerque, João Luís da Serra Cavalcanti e Manoel de Araújo Cavalcanti; seu segundo casamento foi com Inês Pessoa, filha de Antônio da Silva Pereira e de Ana Bezerra Pessoa. Filhos oriundos do segundo matrimônio: João Camelo Pessoa, Francisco Camelo Pessoa, Antônio da Silva Pereira, Rosa da Silva Pereira, Ana Bezerra Pessoa, Inês Pessoa e Quitéria Bernardina Pessoa. 41. Romualda Cavalcanti de Albuquerque. 42. Gabriel Leitão Pacheco. Casou-se com Mariana Bezerra no Acaraú (CE). 43. Mariana Bezerra. 48. Belquior Pinheiro de Oliveira. N. no Arraial do Tijuco (MG). 49. Floriana Rosa Pacheco de Andrada. N. em Santos (SP). 50. João Gomes da Silva. 51. Teresa Joaquina Felisberto Caldeira. OS PENTAVÓS 80. Brás Pinto Lobo da Silva. Casou-se com Maria Coelho em Monte-Mor, Portugal. Pais, pelo menos, de Manoel Lobo da Silva, Antônio Coelho Pinto e Pedro Coelho Pinto, que vieram com o casal para o Brasil. 81. Maria Coelho. Nasceu em Monte-Mor, o Novo, Portugal. 82. João Luís da Serra. Casou-se com Brasia Cavalcanti, com quem teve os filhos Romualda Cavalcanti de Albuquerque, Manoel da Serra Cavalcanti, Maria Cavalcanti de Albuquerque e Joana Cavalcanti de Albuquerque. 83. Brasia Cavalcanti. 86. Jerônimo Bezerra de Menezes. Morou na Freguesia de Várzea. Casou-se com Maria de Melo e Moura, com quem teve os filhos: Miguel Bezerra Menezes, Jerônimo Bezerra de Menezes, Mariana Bezerra e Cosma de Melo Moura. 87. Maria de Melo e Moura. 102. Felisberto Caldeira Brant. N. em São João del Rei (MG). Fal. após 25-NOV-1755 em Caldas da Raina, Lisboa, Portugal. Casou-se em 3-MAR-1736 em São João del Rei (MG) com Branca de Almeida Pires. 103. Branca de Almeida Pires. N. em São Paulo (SP). OS HEXAVÓS 160.Bartolomeu Fernandes Bocarro. 161. Catarina Pessoa. 162. Antônio Simões Colaço. N. em Monte-Mor, o Novo, Alentejo, Portugalo. Casou-se com Ana Coelho, com quem teve os filhos Maria Coelho, Manoel Simões Colaço e Nicolau Coelho dos Reis. 163. Ana Coelho. N. em Monte-Mor, o Novo, Alentejo, Portugal. 164. João Luís Pereira. Era Procurador do Conselho em 1654, ano em que se restaurou Pernambuco. 165. Maria Soages. 166. Bernardino de Araújo Pereira. Foi Capitão de Cavalos de Ipojuca (PE) por Patente de 12-MAR-1666. Em 1-NOV-1664, assinou termo de irmão da Misericórdia de Olinda (PE). Casou-se com Úrsula Cavalcanti de Albuquerque, com quem teve os filhos: Amador de Araújo Pereira, Manoel de Araújo Cavalcanti, Maria Cavalcanti, Luzia Cavalcanti e Brasia Cavalcanti. 167. Úrsula Cavalcanti de Albuquerque. 172. Bento Rodrigues Pereira (ou Bento Rodrigues Menezes). Morou em Goiana (PE). Casou-se com Petronila de Menezes, com quem teve os seguintes filhos: Manoel Bezerra de Menezes, João Bezerra Monteiro, Silvestre Bezerra de Menezes, Francisco Bezerra de Menezes, Antônio Bezerra de Menezes, Jerônimo Bezerra de Menezes, Bartolomeu Bezerra de Menezes, Bento Bezerra, João Bezerra de Menezes e Joana Bezerra de Menezes. 173. Petronila Velho de Menezes. N. na Bahia. 174. João da Rocha de Moura Rolim. 175. Águeda Ferreira de Melo. OS HEPTAVÓS 324. Bartolomeu Colaço. 325. Catarina Simões. 326. Antônio Lourenço. N. em Monte-Mor, o Novo, Alentejo, Portugal. 327. Maria Alves. N. em Monte-Mor, o Novo, Alentejo, Portugal. 330. Domingos Soages Capa. Casou –se com a viúva Maria Soages. Os dois foram senhores do engenho do Aratangil. 331. Maria Soages. 332. Amador de Araújo Pereira. N. na Província do Minho, Portugal. Casou-se em Ipojuca (PE) com Maria da Costa de Luna, com quem teve, pelo menos, os filhos Bernardino de Araújo Pereira e Manoel de Araújo de Miranda. 333. Maria da Costa de Luna. 334. Pedro Cavalcanti de Albuquerque. Capitão. Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Casou-se em 11-JAN-1623 com Brasia Monteiro. 335. Brasia Monteiro. 344. ..... Pereira. 345. ..... Bezerra. OS OCTAVÓS 664. Pedro Gonçalves. Ele e a esposa Felipa de Araújo Pereira viveram na Província do Minho, tendo parentesco em grau mujito próximo com a casa de Escuivo e com a ded D. Miguel de Azevedo e de Luís Miranda Pereira. 665. Felipa de Araújo Pereira. 666. Álvaro Gonçalves de Luna. 667. Isabel da Costa. 668. Manoel Gonçalves Cerqueira. 669. Isabel Cavalcanti. 670. Francisco Monteiro Bezerra. Fal. na Holanda. 671. Maria Pessoa. Fal. após 3-FEV-1670. 690. João de Oliveira (ou João de Siqueira). Proprietário do Ofício de Escrivão da Alfândega e Almoxarifado do Recife (PE), por carta régia de 18-FEV-1627, passada em Lisboa, Portugal, pelo Rei D. Felipe de Castela, então também Rei de Portugal. Casou-se com Mécia Bezerra, com quem teve, pelo menos, os filhos: Isabel Bezerra de Siqueira e João de Siqueira Barreto. 691. Mécia Bezerra. OS NONOS AVÓS 1336. Pedro Gonçalves Cerqueira. 1337. Catarina de Frielas. 1338. Antônio Cavalcanti de Albuquerque. 1339. Isabel de Góes. 1340. Domingos Bezerra Felpa de Barbuda. No Livro Velho da Sé do Recife consta que faleceu em 18-OUT-1608, tendo sido sepultado na dita igreja. Foi casado com Brasia Monteiro, com quem teve os filhos ..... Bezerra Felipa de Barbuda (esposo de Maria Gonçalves Raposo), Francisco Monteiro Bezerra, Domingos Bezerra Felpa de Barbuda, Manoel Bezerra Monteiro, Gracia Bezerra, Brasia Monteiro e Maria Monteiro. 1341. Brasia Monteiro. 1342. Fernão Martins Pessoa. N. em Lisboa, Portugal. 1343. Isabel Gonçalves Raposo. N. na Vila do Conde, Porto, Portugal. 1380. Luís de Siqueira. Foi Moço da Câmara de Sua Majestade, o Rei de Portugal, prestando serviço como tal no decurso de 15 anos. Com Isabel de Sousa de Vasconcelos teve os filhos: João de Siqueira e Antônio de Siqueira. 1381. Isabel de Sousa de Vasconcelos. 1382. Luís Brás Bezerra. Foi senhor do engenho de São Jerônimo da Várzea, onde ainda vivia em 1650, como consta de escritura de dote feito a 18-JUN daquele ano, em nota do tabelião Baltazar de Matos. De seu matrimônio com Brasia Monteiro nasceram os filhos Apolinário Gomes Barreto, Antônia Bezerra, Leonor Cabral, Mécia Bezerra e Antônia Bezerra. 1383. Brasia Monteiro. Faleceu antes de 18-JUN-1650. OS DÉCIMOS AVÓS 2676. Filippo de Giovanni Cavalcanti (no Brasil: Felipe Cavalcanti). N. em torno de 1523 em Florença, Itália, onde era fidalgo. Por causa de uma conjuração de que participou, contra o Duque Cosimo de Médici (2o.), fugiu para Portugal em 1558, daí passando para o Brasil, por não se sentir seguro na Europa. Em Pernambuco, foi hóspede de Jerônimo de Albuquerque, que o casou com uma de suas filhas (Catarina de Albuquerque), com quem teve os filhos: João Cavalcanti de Albuquerque, Antônio Cavalcanti de Albuquerque, Lourenço Cavalcanti de Albuquerque, Jerônimo Cavalcanti de Albuquerque, Felipe Cavalcanti de Albuquerque, Genebra Cavalcanti de Albuquerque, Joana Cavalcanti de Albuquerque, Margarida Cavalcanti de Albuquerque, Catarina Cavalcanti de Albuquerque, Felipa Cavalcanti de Albuquerque e Brites Cavalcanti de Albuquerque. Participou de combates contra nativos do Brasil. Ronaldo Vainfas, em seu livro “Trópico dos Pecados”, informa, com base no contido na obra “Primeira Visitação do Santo Ofício às partes do Brasil. Denunciações da Bahia (1591-1593)”, que Filippo, aos setenta anos de idade, foi acusado de cometer a sodomia com um jovem. O fundador do clã dos Cavalcantis em Pernambujco n ao foi, contudo, processado pelo Santo Ofício, seja pela falta de credibilidade dos acusadores, seja pelas qualidades do acusado e pelos serviços que prestou à colonização portuguesa. Faleceu em Olinda (PE), onde foi sepultado antes de 1614. 2677. Catarina de Albuquerque. N. por volta de 1544 em Olinda (PE), onde faleceu em 4-JUN-1614. 2678. Arnal van Holand (ou Arnau de Holanda). N. em Utrecht, na Holanda. Casou em Pernambuco com Brites Mendes de Vasconcelos, com quem teve os filhos Cristóvão de Holanda de Vasconcelos, Antônio de Holanda de Vasconcelos, Agostinho de Holanda de Vasconcelos, Adriana de Holanda, Isabel de Góes, Inês de Góes, Ana de Holanda e Maria de Holanda. Foi um dos homens nobres que acompanharam Duarte Coelho quando este veio para o Brasil. 2679. Brites Mendes de Vasconcelos. N. por volta de 1525 em Lisboa, Portugal. Fal. em 19-DEZ-1620 em Olinda (PE), tendo sido sepultada na Igreja de Santo Antônio e São Gonçalo do Convento da Ordem de Nossa Senhora do Monte do Carmo, na mesma cidade. 2680. Antônio Bezerra Felpa de Barbuda. N. em Ponte de Lima, Portugal. Veio para o Brasil, com a esposa, com o primeiro donatário da Capitania de Pernambuco. Casou-se com Maria de Araújo, com quem teve os seguintes filhos: Domingos Bezerra Felpa de Barbuda e Antônio Bezerra Felpa de Barbuda. 2681. Maria de Araújo. 2682. Pantaleão Monteiro. Ele e a esposa (Brasia Monteiro) foram dos primeiros povoadores da Capitania de Pernambuco, onde levantaram o engenho de São Pantaleão da Várzea de Capibaribe, que durante muito tempo conservou o apelido de seus fundadores. O casal teve, pelo menos, a filha Brasia Monteiro, 2683. Brasia Monteiro. 2684. João Fernandes Pessoa. N. em Canavezes, Concelho de Volpaços, Distrito de Vila Real, Província do Minho, Portugal. Com Guiomar Barbosa teve os filhos Fernão Martins Pessoa, Diogo Martins Pessoa e Joana Barbosa. 2685. Guiomar Barbosa. N. em Alhandra, Concelho de Vila Franca de Xira, Distrito de Lisboa, Província de Ribatejo, Portugal. 2686. Antão Gonçalves Raposo. N. na Vila do Conde, Portugal. Casou-se com Maria de Araújo, com quem teve os filhos Isabel Gonçalves Raposo e Maria Gonçalves Raposo. 2687. Maria de Araújo. N. na Vila do Conde, Portugal. 2760. Duarte de Siqueira. Prestou relevantes serviços ao Rei de Portugal. 2762. Paulo Bezerra. Nasceu em Viana, Portugal, onde foi celebrado seu casamento com Maria Paes Barreto.Veio para Pernambuco, onde, em 1613, já servia como Juiz Ordinário de Olinda. Irmão de Antônio Bezerra, o Barriga. Veio para o Brasil com os filhos Manoel Gomes Barreto e Luís Brás Barreto. 2763. Maria Paes Barreto. Seria parente de João Paes Barreto, o instituidor do Morgado do Cabo. 2764. Antônio Bezerra Felpa de Barbuda. 2765. Camila Barbalho. OS DÉCIMOS PRIMEIROS AVÓS 5352. Giovanni Cavalcanti. N. na Itália. 5353. Genebra Maneli. N. na Itália. 5354. Jerônimo de Albuquerque. N. por volta de 1514 em Portugal. Veio para o Brasil (Pernambuco) em 1535, em companhia de seu cunhado Duarte Coelho, que recebeu do Rei Dom João III, em ato de 10-MAR-1534, como doação por bons serviços prestados, a Capitania de Pernambuco. Retornando Duarte Coelho a Portugal, para requerer seus serviços, deixou o governo com sua esposa, Brites de Albuquerque, e o cunhado Jerônimo de Albuquerque. Documentação encontrada revela que Jerônimo, em combate de 2-JAN-1547, recebeu uma flechada que lhe vazou um dos olhos. Amarrado com cipós, foi levado ä presença de Ubira Ubi, morubixaba dos tabajaras, tendo sido, então, condenado à morte. Salvou-o Muíra Ubi, filha de Ubira Ubi, depois batizada com o nome de Maria do Espírito Santo Arcoverde, que por ele intercedeu, protestando também morrer se executassem o prisioneiro. Jerônimo teve com Muíra Ubi 8 filhos: Manoel de Albuquerque, André de Albuquerque, Jerônimo de Albuquerque, Catarina de Albuquerque, Isabel de Albuquerque, Antônia de Albuquerque, Joana de Albuquerque e Brites de Albuquerque. Com a portuguesa Felipa Melo (com quem Jerônimo casou-se por recomendação da Rainha Catarina) teve 11 filhos: João de Albuquerque, Afonso de Albuquerque, Cristóvão de Albuquerque, Duarte de Albuquerque, Jerônimo de Albuquerque, Cosma de Albuquerque, Felipa de Albuquerque, Isabel de Albuquerque, Maria de Albuquerque, Jorge de Albuquerque e Luísa de Albuquerque. São atribuídos a Jerônimo, ainda, vários filhos com outras mulheres (brancas, aborígenes, mamelucas e escravas), podendo ser citados os seguintes: Simoa, Tomé, Francisco, Gaspar, Lopo, Pedro (filho de Luzia), Felipe (filho de Apolônia Pequena), Antônio, Salvador (filho de uma índia chamada Maria), Jorge, José, Ana, Maria, Joana, Felipa (filha da escrava mameluca Maria) e Jerônima. Devido ao grande número de filhos, alguns historiadores o chamaram “Adão Pernambucano”, por se encontrar na ascendência de grande parte dos pernambucanos. 5355. Maria do Espírito Santo Arcoverde (ou Muíra Ubi). Indígena brasileira. 5356. Henrich van Holand. N. na Holanda. Barão de Reneburg. 5357. Margarida Florentz Boeyens. Seria irmã do Papa Adriano VI (Adriano Florents Boyens). 5358. Bartolomeu Rodrigues de Sá (ou Bartolomeu Rodrigues). Camareiro-Mor do Infante D. Luís, filho do Rei D. Manoel. 5359. Joana de Góes e Vasconcelos. Teria sido criada da Rainha D. Catarina, mulher do Rei D. João III, que a teria recomendado a D. Brites de Albuquerque quando esta, em companhia do marido, o Donatário Duarte Coelho, embarcou para Pernambuco. OS DÉCIMOS SEGUNDOS AVÓS 10708. Lopo de Albuquerque. Chamado “o Bode”. N. em Portugal. Com Joana de Bulhão teve os filhos Manoel de Albuquerque, Frei Afonso de Albuquerque, Antônio de Albuquerque, Isabel de Albuquerque, Jerônimo de Albuquerque, Maria de Albuquerque, Brites de Albuquerque, Ana de Albuquerque, Francisca de Albuquerque e Joana de Albuquerque. 10709. Joana de Bulhão. N. em Portugal. Casou-se em primeiras núpcias com João Melo e em segundas núpcias com Lopo de Albuquerque. 10710. Ubira Ubi. 10712. Leão Eça van Holand. Usava o título de Príncipe. 10713. Antônia de Rhenoburg. 10714. Florents Boeyens van Utrecht (ou Floris Boeyens). N. em Utrecht, na Holanda. Casou-se com Gertrudes Boeyens, com quem teve, pelo menos, os filhos Adriano Florents Boeyens (Papa Adriano VI) e Margarida Florents Boeyens. 10715. Gertrudes Boeyens, ou Geertrudia Boeyens (nome de casada). OS DÉCIMOS TERCEIROS AVÓS 21416. João de Albuquerque. Filho de João Gonçalves Gomide (que em acesso de cólera matou, injustamente, a mulher, tendo sido, em função disso, degolado em praça pública em 24-MAR-1437) e Leonor Vaz de Albuquerque. Filhos do casal: Matias de Albuquerque, Jorge de Albuquerque, Francisco de Albuquerque, Maria de Albuquerque e Lopo de Albuquerque. 21417. Leonor Lopes. Filha de Henrique Leão. 21418. Afonso Lopes de Bulhão. Filho de Antônio Lopes de Bulhão. N. em Portugal, era parente de Santo Antônio (filho de Martim de Bulhões e de Teresa Taveira). Teve com Isabel Gramacho os filhos: Antônio Lopes de Bulhão, Maior de Bulhão e Joana de Bulhão. 21419. Isabel Gramacho. Filha de Pedro Nunes Gramacho. Fontes bibliográficas: Dicionário Bio-Bibliográfico Cearense. Guilherme Studart. Dicionário Biográfico de Pernambucanos Célebres. F. A. Pereira da Costa. Encontro com os Ancestrais. Pedro Wilson Carrano Albuquerque. Nobiliarquia Pernambucana. Antônio José Vitoriano Borges da Fonseca. Sítio da Internet: www.arquivohistorico-mg.com. Sobral Pinto. A consciência do Brasil. John W. F. Dulles.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

CENTENÁRIO DE D. REGINA DE ARAGÃO MENDES BEZERRA


(1905 – 2005)
CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE DONA REGINA DE ARAGÃO MENDES BEZERRA[1] (última versão).






Dona Regina de Aragão Mendes Bezerra nasceu em Sobral no dia 10 de agosto de 1905, na chácara denominada “Estreito”, situada à margem direita do Rio Acaraú, pertencente a seus pais, o C.el. da Guarda Nacional Antônio Enéas Pereira Mendes e D. Regina Sabóia de Aragão Mendes, no seio de tradicionais famílias sobralenses.
Foram seus avós paternos Antônio Mendes Pereira de Vasconcelos e Maria Rosalina Ferreira da Ponte Mendes, descendentes dos Patriarcas Manoel Ferreira Fonteles, Vicente Ferreira Gomes, Mateus Mendes de Vasconcelos e João da Silveira Dutra, dentre outros, todos portugueses, bem como dos pernambucanos Manoel Vaz Carrasco e Silva, João Dias Ximenes de Aragão[2], Gonçalo Ferreira da Ponte e José de Xerez da Furna Uchoa, sogro de Manoel José do Monte[3], ambos Capitães-mores da então Vila de Sobral, sede do Curato do Acaraú, berço da civilização da Ribeira.
Teve como avós maternos, o Major Manoel Cornélio Ximenes de Aragão e D. Francisca Cândida de Sabóia Ximenes de Aragão, ele, filho de Anacleto Francisco Ximenes de Aragão, pernambucano, natural de Igarassu, e de D. Justa Maria Benvinda da Glória (Fonteles), e ela, do português Custódio José Correia da Silva[4] e de D. Maria Carolina de Sabóia, irmã do C.el. José Baltazar Augeri de Sabóia,[5] avô materno do Dr. José Sabóia de Albuquerque, que como adiante vai ser visto, foi o celebrante do casamento civil de D. Regina.
D. Regininha, nome pelo qual era conhecida na intimidade a caçula do casal Enéas e Regina, teve como irmãos: Alarico de Aragão Mendes, casado com Arminda Furtado de Aragão Mendes; Antônio Enéas Pereira Mendes Filho, casado com Gilda Frota Mendes; Cesalpina de Aragão Mendes Parente, casada com Diogo Gomes Parente; Marieta de Aragão Mendes de Paula Pessoa, casada com Victor de Paula Pessoa; Manoel Cornélio de Aragão Mendes, casado com Joaquina Leite Mendes (D. Moça); Francisca de Aragão Mendes da Frota, casada com Francisco Potiguara da Frota, irmão de D. José Tupinambá da Frota, Bispo Conde de Sobral; Beatriz de Aragão Mendes Caldas, casada com Isaías Caldas; Humberto de Aragão Mendes, casado com Odete Nogueira Mendes; Amaru de Aragão Mendes, casado com Maria Rios Mendes e Manoel Bias de Aragão Mendes, casado com Valda Cavalcante Mendes, todos falecidos, exceto a cunhada Odete Nogueira Mendes, de tradicional família de Mossoró, onde reside, contando, atualmente, com 102 anos de existência e absolutamente lúcida.[6]
D. Regina de Aragão Mendes Bezerra estudou no Educandário Nossa Senhora da Assunção, de D. Maria Jesuína Rodrigues de Albuquerque, conhecida entre os íntimos como Mocinha Rodrigues, onde concluiu o Primário, tendo se casado aos 17 anos, na sua cidade natal, com o cidadão João Bezerra de Menezes, filho de Francisco Bezerra de Menezes e de D. Eugênia Martins Bezerra de Menezes[7], de tradicionais famílias da Zona Norte e da Região Jaguaribana. O nubente, ao contrair matrimônio aos 27 anos, era Vereador e Presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, outrora Vila Nova D’el Rei, hoje Guaraciaba do Norte, de cuja cidade foi também Coletor Estadual, o que se deu na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, na manhã do dia 19 de fevereiro de 1923, sendo celebrante o Padre Leopoldo Carvalho Fernandes. O casamento civil foi celebrado pelo seu parente, Dr. José Sabóia de Albuquerque, na residência de Francisco Potiguara da Frota, cunhado da noiva, situada na Praça do Rosário n.º 12, mais tarde Praça 5 de julho, hoje Praça Monsenhor Linhares.[8]
Os nubentes foram residir em Campo Grande, atual Guaraciaba do Norte, a terra santa do marido, onde viveram de 1923 a 1946, ano em que se mudaram para a cidade de Sobral, na qual nasceram onze dos treze filhos, porquanto dois foram dados à luz ali mesmo em Campo Grande, a saber: João Alberto e Walmick Mendes Bezerra, tendo os demais como dito acima, nascidos na heráldica cidade de Sobral, embora alguns deles tenham sido registrados como naturais de Campo Grande, inclusive o autor destas linhas, por equívoco do Oficial do Registro Civil Joaquim Catunda Neto.

Dos 13 (treze) filhos nascidos vivos, já que houve quatro abortos, todos homens, vieram ao mundo apenas duas mulheres, Wilma e Regina Maria, conforme se verá a seguir:

01. Gerardo Mendes Bezerra. Nasceu em Sobral a 21 de dezembro de 1923. Comerciante, tendo concluído o Curso de Humanidades, o que lhe valeu anos mais tarde, a nomeação para o cargo de Adjunto de Promotor em Guaraciaba, onde também foi Professor de História no Ginásio D. Pedro I, por quase duas décadas. A bem da verdade, por ter concluído a 5ª série, já se achava apto a fazer os preparatórios para ingressar na Faculdade de Direito, quando recebeu convite de seu tio José Bezerra de Menezes para, em sociedade, abrirem uma casa comercial em Campo Grande, o que efetivamente se deu, cuja firma muito prosperou, a ponto de representar o Banco do Brasil naquele Município Ibiapabano. Casou-se a 25 de dezembro de 1950, com a Senhorita Terezinha de Jesus Rodrigues, filha de Francisco Rodrigues dos Santos[9] e de D. Adélia Rodrigues, de cujo consórcio nasceram os seguintes filhos: 1.1 – João Bezerra de Menezes Neto, em 3 de novembro de 1951, na cidade de Sobral. Psicólogo, formado na Capital da República. É suplente de Vereador em Guaraciaba do Norte, onde exerce pela 2ª vez, o cargo de Secretário de Educação. Foi casado com Fabiana Gomes Madeira, Farmacêutica, nascendo desse enlace: 1.1.1 – Bruno Madeira Bezerra de Menezes (18.01.1990) e 1.1.2 - Isabela Madeira Bezerra de Menezes (19.11.1992), adolescentes, estudantes, ambos naturais de São Benedito.[10] 1.2. – Francisco Marcelo Rodrigues Bezerra, nascido em Cariré em outubro de 1952. Bacharelou-se em Economia no Distrito Federal onde reside. Foi casado com Elizabete Alves Bezerra, natural de Minas Gerais, de cuja união nasceram: 1. 2.1 - Luíza Alves Bezerra (07.01.1983) e 1.2.2 - Mariana Alves Bezerra; a 1ª, Acadêmica de Direito, e a última, pré-universitária de Administração, ambas naturais de Brasília. 1.3. - Gerardo Mendes Bezerra Filho, nascido em Guaraciaba do Norte. Concluiu o Curso Científico em Fortaleza, retornando à terra natal, onde abraçou a atividade comercial. Casou-se com Maria da Graça Farias Melo, irmã do falecido Deputado José Maria Melo, três vezes Prefeito de Guaraciaba do Norte. Deste casamento houve três filhos: 1.3.1 - Germana Melo Farias Bezerra de Menezes[11], nascida em Fortaleza. Iniciou o Curso de Direito na UNIFOR, transferindo-se mais tarde para a Faculdade de Direito da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Casou-se com Francisco de Assis Teixeira Lopes Filho, comerciante, filho do ex-Prefeito de G. do Norte. Deste matrimônio nasceu: 1.3.1.1. – Giovana Melo Bezerra Teixeira. 1.3. 2. – José Wellington Farias Melo Bezerra de Menezes, Acadêmico de Medicina da Universidade Estadual Vale do Acaraú[12]. É Vereador de Guaraciaba do Norte, de cuja cidade é natural - 1. 3. 3. – Gerardo Mendes Bezerra Neto, Acadêmico de Administração e Comércio Exterior, nascido em Guaraciaba. 1.4. - Antônio Enéas Rodrigues Bezerra de Menezes, natural de Guaraciaba do Norte. Cursou o Primário e o Ginásio no Colégio D. Pedro I, na terra natal, tendo concluído o Científico em Fortaleza no Colégio São José. É formado em medicina pela Universidade Federal do Ceará. Trabalhou nos Hospitais dos Municípios de Aracoiaba, Coreaú, Moraújo, Cariré e Guaraciaba do Norte. É perito do Instituto Nacional da Seguridade Social, exercendo esse mister nos Municípios de Guaraciaba e São Benedito, e Auditor-Médico junto às Prefeituras de Cariré e Santa Quitéria, dentre outras. Foi casado com a Dr.ª Rita Emília de Carvalho Rodrigues, Magistrada, nascendo deste casamento a menina Luíza Helena de Carvalho Rodrigues Bezerra de Menezes (23.06.1999). 1.5. – Luiz Alberto Rodrigues Bezerra de Menezes, natural de Guaraciaba (25.08). Concluiu o Curso de Humanidades e o Científico, passando a dedicar-se ao comércio. Foi Vereador da Câmara Municipal de Guaraciaba do Norte. Casou-se com Teresinha de Jesus Martins Bezerra de Menezes, nascida na cidade de Ipu, de cuja união, nasceram: 1.5.1. - Monique Martins Bezerra de Menezes, Acadêmica de Farmácia e 1.5.2. - Antônio Martins Jorge Neto, estudante do ensino médio, a exemplo da irmã, natural de Fortaleza. 1.6. - Regina Adélia Rodrigues Bezerra de Menezes Barbosa – nascida em Guaraciaba. É Farmacêutica e Bioquímica pela Universidade Federal do Ceará. É casada com o comerciante Hermano José Pereira Barbosa, nascendo deste enlace: - 1.6.1. - Matheus Bezerra de Menezes Barbosa, natural de Guaraciaba (31.05.1993), estudante. 1. 7. Francisco José Rodrigues Bezerra de Menezes, nascido na cidade do Ipu, a 1º.10.1959. Bacharelou-se em Direito em 1985 pela UFC, em cuja unidade universitária pós-graduou-se em Processo Civil. É advogado militante, tendo sido antes servidor concursado da Delegacia Federal de Agricultura. Foi Vereador e Presidente da Câmara Municipal de Guaraciaba do Norte, tendo sido mais tarde eleito Vice-Prefeito do referido Município, em ambas as oportunidades, pela legenda do Partido Democrático Trabalhista, de cujo Diretório foi Presidente. Casou-se com a Bacharela em Contabilidade Valéria Gomes Rocha Bezerra de Menezes, de cujo casamento nasceram: 1.7.1 - Milena Maria Gomes Rocha Bezerra de Menezes (20.06.1994) e 1.7.2. – Pedro José Rocha Bezerra de Menezes (17.09.1997), ambos estudantes do ensino fundamental. 1.8 – Joana D’Arc Bezerra de Menezes Azevedo, do lar, nascida a 25.08, casada com o advogado José Sílvio França Azevedo, a 18.09.1983, de cujo consórcio houve dois filhos, a saber: 1.8.1 - Gerardo Bezerra de Menezes Azevedo (22 de agosto 1984), Acadêmico de Direito e 1.8.2. - Isadora Bezerra de Menezes Azevedo (05.02.1986), Acadêmica de Direito da Faculdade Christus, ambos naturais de Fortaleza. 1.9. - Maria do Socorro Rodrigues Bezerra de Menezes, graduada em odontologia pela Universidade Federal do Ceará. É casada com José Menezes de Lima Júnior, nascendo deste casamento: 1.9.1. - Marília Bezerra de Menezes Lima (13.03.1993) e 1.9.2. - Mirela Bezerra de Menezes Lima (03.12.1997), estudantes, naturais de Morro do Chapéu-BA. 1.10. – Vitória Régia Rodrigues Bezerra de Menezes, formada em Odontologia pela UFC. Casou-se com Jairo Nogueira Fernandes Júnior, economista e acadêmico de Direito, sobrinho do Deputado Aquiles Peres Mota, ex-presidente da Assembléia Legislativa, nascendo desta união: 1.10.1 - Anna Tereza Bezerra de Menezes[13] Fernandes, estudante do ensino fundamental, natural de Fortaleza.

02. FRANCISCO MENDES BEZERRA (BEZERRINHA). Nasceu em Sobral, a 3 de maio de 1925, na herdade o Estreito, de propriedade do avô materno, com quem residiu boa parte de sua infância. Abandonou o Curso Ginasial para se dedicar ao comércio, iniciando-se nessa profissão na loja da família em Campo Grande, de onde saiu para o Rio de Janeiro, então Capital da República, retornando anos depois a fim de se estabelecer já em Guaraciaba do Norte. Casou-se a 1ª vez, em 1953, com sua parenta Maria Martins Bezerra, de cuja união nasceram os seguintes filhos: 2.1 – Lúcia Maria Martins Bezerra de Menezes Carvalho, Professora aposentada, casada com o comerciante Antônio Gomes de Carvalho, nascendo deste enlace: 2.1.1. – Karine Maria Bezerra Carvalho, natural de São Benedito, graduada em Fisioterapia pela UNIFOR . 2.1.2. – Lucas Bezerra Carvalho, estudante do ensino médio. 2.2. - Regina Célia Martins Bezerra de Menezes, secretária, casada com Ailton Garcia Bogalio, residentes em São Paulo, nascendo da referida união, uma filha: 2.2.1. Carolina Bezerra de Menezes Bogalio, estudante do ensino fundamental. 2.3.– Sérgio Luiz Martins Bezerra de Menezes, Bacharel em Direito pela UNIFOR e advogado militante. Foi casado com Ana Mary Rebouças, tendo nascido deste consórcio duas filhas: 2.3.1. - Hanna Maria Rebouças Bezerra de Menezes e 2.3.2 - Amanda Rebouças Bezerra de Menezes, naturais de Fortaleza, estudantes. Do 2º casamento com Fabiana de Almeida Mendonça Bezerra de Menezes, até agora não houve sucessão. 2.4. - Francisco Mendes Bezerra Filho, Engenheiro Agrônomo pela UFC e comerciante em Guaraciaba do Norte, solteiro, com sucessão: 2.4.1.- Drícia Rafaelle Freitas Bezerra, nascida em Fortaleza a 18.03.2000. 2.5. – Liana Maria Martins Bezerra de Menezes, casada com Roberto Carlos Dias, nascendo deste casamento o filho: 2.5.1. – Iago Bezerra de Menezes Dias, estudante. Com a morte de sua 1ª mulher, casa-se com a bancária Francisca Edna Aragão Xerez, natural do Ipu, de cujo matrimônio, nasceu Francisco Alisson Xerez Bezerra[14], solteiro, que cursa na Universidade de Fortaleza - UNIFOR, o último semestre de Direito, com estágio no TJCE.

03. ANTÔNIO ENÉAS MENDES BEZERRA nascido em Sobral a 25 de agosto de 1927. Engenheiro Agrônomo pela Universidade Rural do Rio de Janeiro (1951). Professor Titular do Instituto de Química da Universidade Federal do Ceará, do qual foi Diretor por nomeação do Presidente da República. É Mestre e PHD pela Universidade de Birmingham da Inglaterra, tendo antes participado com louvor do Curso da CEPAL, ao tempo em que era Ministro do Desenvolvimento Econômico, o Prof. Celso Furtado. É o único sobralense da Academia de Ciências do Estado do Ceará. É Servidor aposentado da Delegacia Federal de Agricultura. Casou-se a 16 de junho de 1965 com a Srta. Ila Nunes de Matos, de cuja união nasceram: 3.1. - Andréa Mendes Bezerra Delfino, Magistrada, casada, com três filhos, a saber: 3.1.1. Talita Mendes Bezerra Ximenes (10.03.1996); 3.1.2 - Fernando Antônio Mendes Bezerra Ximenes (04.09.1999). Do casamento com o empresário Raimundo Delfino Filho, Diretor Presidente da Santana Têxtil, nasceu a menina 3.1.3 - Larissa Mendes Bezerra Delfino a (04.04.2002). 3.2. – André Luiz de Matos Mendes Bezerra nascido em 4 de setembro de 1968. Médico pela Faculdade de Medicina da UFC, com especialização em Oftalmologia, com clínica em Fortaleza e em Cajazeiras, na Paraíba. Casou-se com Rafaela de Arruda Cavalcante, filha de Francisco de Assis Cavalcante Filho e de Edelvira de Arruda Coelho Cavalcante, de tradicionais famílias sobralenses. 3. 3. – Enéas Mendes Bezerra Júnior. B.el. em Direito pela UFC, ex-Diretor da Vara das Execuções Criminais da Comarca de Fortaleza, sendo atualmente, advogado junto ao Escritório da Santana Têxtil, onde lida com comércio exterior, solteiro. 3.4. – Aline de Matos Mendes Bezerra, solteira, Bacharela em Direito pela Universidade de Fortaleza - UNIFOR, com inscrição na OAB-CE, estando, presentemente, cursando na Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará, Especialização em Direito Público.

04. MAURÍCIO MENDES BEZERRA DE MENEZES. Nasceu em Sobral a 5 de setembro de 1929. Concluiu o Curso de Humanidades no Rio de Janeiro, abandonando os estudos para trabalhar. Foi por muitos anos Inspetor da Fábrica Nacional de Motores - FNM no Rio de Janeiro e Gerente da filial da Bento Alves S. A. em Teresina, no Estado do Piauí, hoje aposentado, tendo depois de fixar residência no Ceará, concluído o Curso Científico, mas lamentavelmente, não quis tentar o vestibular de Direito, em cujo certame teria logrado êxito, haja vista os seus vastos conhecimentos gerais. Casou-se duas vezes, a 1ª com Teresa Brandão Bezerra de Menezes, mineira, servidora graduada da Receita Federal no Rio de Janeiro, hoje aposentada, nascendo deste casamento, três filhos, a saber: 4. 1 - Fernando Antônio Brandão Bezerra de Menezes, Médico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. De seu 1º casamento realizado no Rio de Janeiro, nasceu, 4.1.1. – Daniel Bezerra de Menezes. 4. 2 – Marta Cristina Brandão Bezerra de Menezes, carioca, nascida a 20.01.1961. É casada com o empresário Wady Mansur, de cujo enlace nasceram: 4.2.1 – Tamy Bezerra de Menezes Mansur, a 21.05.1985, no Rio de Janeiro, vestibulanda e 4.2.2. - Mauí Bezerra de Menezes Mansur, nascida a 02.08.1989, na antiga Capital da República, estudante. 4. 3 - Vanessa Brandão Bezerra de Menezes, nasceu a 30.09.1963 no Rio de Janeiro. Casou-se com o Cirurgião Plástico Arthur SilVa Neto, nascendo desta união: 4.3.1. – João Arthur Menezes Silva a 29.12.1990, no Rio de Janeiro, estudante; 4.3.2. – Yasmin Menezes Silva, carioca, no dia 21.01.1993, estudante e 4.3.3. – Gaia Menezes Silva a 16.12.1995, também no Rio de Janeiro, estudante. Do 2º Matrimônio com a piauiense Hilda Campelo Bezerra de Menezes, nasceram: 4.4. - Vitória Bezerra de Menezes, em Teresina a 07.05.1980, Acadêmica de Pedagogia da Universidade Estadual do Ceará e Bolsista do CNPQ, tendo estagiado antes no Tribunal de Contas do Estado do Ceará; 4.5 - Maura Bezerra de Menezes, piauiense de Teresina, a 15.08.1981, Acadêmica de Engenharia de Alimentos da UFC. Da união com Marco Aurélio Santana Silveira nasceu: 4.5.1 - Iarno Bezerra de Menezes Silveira, a 01.06.2002. 4.6 - Héria Bezerra de Menezes, nascida em julho de 2000, em Fortaleza.

05. JOÃO ALBERTO MENDES BEZERRA. Nasceu a 12 de junho de 1932, em Campo Grande, hoje Guaraciaba do Norte. Fez o primário na terra natal, o Ginásio e o Científico no Seminário Menor de Sobral e o Curso de Filosofia nos Seminário Arquidiocesano em Fortaleza. Bacharelou-se em Direito pela UFC (1960), tendo participado como orador do Centro Acadêmico Clóvis Beviláqua do Curso de Direito e em Letras, também pela UFC (1966). É pós-graduado pela Universidade de Roma (1967 a 1968). Exerceu o cargo de Chefe da Assessoria Jurídica de Juazeiro do Norte e posteriormente da Agência Fortaleza Centro, esta com jurisdição em todo o Estado, ambas do Banco do Nordeste do Brasil - BNB. Foi Professor fundador do Curso de Direito da URCA e leciona há mais de duas décadas na UNIFOR. Foi Conselheiro da OAB-CE, por dois mandatos sucessivos, tendo ocupado o cargo de 1º Secretário, durante as gestões do Professor Luiz Cruz de Vasconcelos. Casou-se em 1967, na Capela do Colégio Santana, em Sobral, com Vera Lúcia de Albuquerque Belchior Mendes Bezerra,[15] de tradicional família coreauense, residente em Sobral. É Bacharela em Letras pela UECE, tendo sido quando solteira Professora dos Colégios Estadual, Santana e Patronato Maria Imaculada, todos da Princesa do Norte. Do referido enlace nasceu ilustrada família: 5.1. – Ricardo Belchior Mendes Bezerra, nascido em Fortaleza em 23.09.1969. B.el em Direito pela UFC, tendo sido Monitor de Instituições de Direito Civil. Abandonou a carreira acadêmica e a advocacia, para se dedicar à corretoria de Imóveis, sendo o proprietário da IMMOBILIS nesta Capital, ramo de negócio que exerce com proficiência e zelo há mais de 15 anos. É casado com a Odontóloga Luciana Moreira de Sousa Mendes Bezerra, formada pela UFC, que foi Tenente do quadro de Odontologia do Exército, nascendo deste consórcio os meninos 5. 1. 1. - Artur Moreira de Sousa Mendes Bezerra e 5. 1. 2 - Ana Maria Moreira de Sousa Mendes Bezerra. 5.2 - João Alberto Mendes Bezerra Júnior – nascido em Juazeiro do Norte a 27.07.1971. B.el. em Direito pela UFC, ex-servidor da Justiça Federal no Ceará; Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado. Trabalhou nas Comarcas de Pacoti e Maracanaú, em todas sob a judicatura do Dr. Manoel Clístenes de Façanha e Gonçalves, seu amigo de infância. Solteiro com sucessão (5. 2. 1 - Cecília Girão Mendes Bezerra) 5. 3. - Raquel Belchior Mendes Bezerra, nascida em Fortaleza a 06.11.1975, formada em Odontologia pela UFC (1997), com consultório nesta Capital, solteira. 5. 4. – Lia Belchior Mendes Bezerra, graduada em Medicina pela Universidade Federal do Ceará - UFC (2005, 1), solteira.

06. WALMICK MENDES BEZERRA, Médico Veterinário pela Universidade Rural do Rio de Janeiro (1958), antiga Escola Nacional de Veterinária. Nasceu em Campo Grande, atual Guaraciaba do Norte, a 29 de dezembro de 1933. Iniciou a sua carreira Pública no antigo Estado do Rio de Janeiro, como Extensionista da ACAR-RJ, de cuja repartição foi Chefe do setor de Pecuária Leiteira no município de Resende (1963) e também Chefe da Divisão de Zootecnia e de seu Departamento Técnico (1965); vindo mais tarde a ocupar a convite do presidente da Junta Governativa da entidade em referência, Dr. Ewvaldo Saramago Pinheiro, o cargo de Secretário Executivo da ACAR-RJ (1967 a 1975). Foi Presidente da EMATER-RJ no Governo Faria Lima e Subsecretário de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro, no Governo do Dr. Moreira Franco, em cujo cargo se aposentou. No Governo de Leonel Brizola ocupou o cargo de Diretor Técnico da EMATER, da qual já fora Presidente. A convite do então Secretário de Agricultura do Rio de Janeiro, Dr. Alberto Werneck de Figueiredo, foi nomeado Superintendente Estadual da Defesa Sanitária, onde fez excelente trabalho no combate à febre aftosa, raiva bovina e brucelose, conforme se extrai de reportagem constante do Jornal Rural A Voz do Campo de maio a junho de 2005. É membro da Sociedade Nacional de Agricultura e da Academia Nacional de Agricultura[16]. É Casado com Dirce Fratucelli Mendes Bezerra, Advogada militante na cidade de Niterói, nascendo deste Consórcio: 6. 1. – Walmick Mendes Bezerra de Menezes, Médico pela Universidade Federal Fluminense, casado com a Drª Maria Auxiliadora Nogueira Paz Bezerra de Menezes, igualmente formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Niterói, de cujo enlace nasceu: 6. 1. 1 – Gabriel Nogueira Paz Bezerra de Menezes). 6. 2. - Wagner Mendes Bezerra de Menezes, B.el. em Direito e advogado militante em Niterói onde reside, tendo sido aprovado no concurso de Delegado Federal, aguardando a competente nomeação.

07. CARLOS HUMBERTO MENDES BEZERRA. Nasceu em Sobral a 14 de novembro de 1936. Cursou o primário em Campo Grande e o Ginásio em Sobral, em cuja cidade se distinguiu no meio estudantil, tendo, inclusive, sido eleito Presidente do Centro Estudantal Sobralense, órgão máximo de representação dos estudantes da Princesa do Norte. Após concluir o Curso Científico em Fortaleza, mudou-se para o Rio de Janeiro e, sucessivamente, para Minas Gerais e São Paulo. Nas Alterosas foi servidor da Companhia Elétrica de Furnas, bacharelando-se em São Paulo em Economia. Retornou ao Estado do Rio, onde passou a trabalhar na EMATER, em cuja empresa se aposentou no cargo privativo de economista, da qual foi Chefe no Município de Paraíba do Sul, onde até hoje reside. Casou-se na cidade de Franca com a Senhora Nazaré de Jesus Mendes Bezerra, com Licenciatura Plena em Ciências Físicas e Biológicas, nascendo deste consórcio, três lindas meninas, a saber: 7.1 – Karla Cristina Mendes Bezerra, formada em Direito no ano de 19996, pela Fundação Educacional D. Bezerra André Arco Verde na cidade de Valença –RJ. É casada com o empresário Albert Magalhães Pinheiro, de cujo enlace nasceram: 7.1.1. – Rafael Mendes Bezerra Pinheiro (04.04.1996) e 7.1.2. – Maria Eduarda Mendes Bezerra Pinheiro (28.04.2000). 7.2. - Kátia Regina Mendes Bezerra, graduada em Economia pela referida Fundação, no ano de 2002. Contraiu matrimônio com Denis Abreu de Oliveira, empresário, nascendo desta união: 7.2.1. – Nathalia Mendes Bezerra de Oliveira (26.11.1999) e 7.2.2 – Gabriel Mendes Bezerra de Oliveira (22.02.2000). 7.3 – Karen Mendes Bezerra, cursando na mencionada Fundação o 8º Semestre de Direito.

08. MAURO MENDES BEZERRA. Nasceu a 8 de novembro de 1937, em Sobral, justamente no prédio onde funcionou o Educandário São José, outrora residência do casal Francisco Portiguara da Frota e Francisca de Aragão Mendes da Frota, hoje pertencente à empresa Telemar. Cursou o primário no dito Educandário, à época dirigido pela Professora Honorina Passos, irmã do Monsenhor Olavo Passos, concluindo o Curso de Humanidades, no Ginásio Municipal Caiçara, atualmente Colégio Estadual D. José Tupinambá da Frota (1959). Foi pioneiro de Brasília, tendo trabalhado na Novacap, vindo a se tornar servidor do antigo IAPB, pouco tempo depois da inauguração de Brasília, onde conheceu a Srtª Ivonise Suzana Guimarães, natural de Maceió, com quem se casou e teve dois filhos: 8. 1 - João Lima Guimarães Neto nascido a 01.11.1963, natural de Maceió, Bel. em Ciências Contábeis (2002). É Servidor efetivo e comissionado do Instituto de Previdência do Estado e residente em Maceió. É casado com Marisa Moraes Costa Guimarães, nascendo deste enlace, o menino 8.1.1. - Mateus Moraes Costa Guimarães (03.07.1999) e 8.2. - Tânia Guimarães Bezerra, nascida em Fortaleza a 31.10.1965, também residente em Maceió, mãe de 8.2.1. - Daniela Alice Guimarães Bezerra (24.12.1988) e 8..2.2. - Ivone Guimarães Bezerra do Nascimento (08.04.1991), ambas naturais de Maceió. Mudando-se definitivamente para Fortaleza, já depois de desfeito o 1º consórcio, conclui nesta urbe o Curso de Contabilidade, continuando a trabalhar no Ministério da Previdência Social, onde alcançou a aposentadoria. Casou-se a 2ª vez com Maria Elenice Vieira Barbosa, servidora do Tribunal de Justiça, lotada no Fórum Clóvis Beviláqua, não tendo havido sucessão. Faleceu em Fortaleza aos 64 anos de idade vítima de pertinaz e sofrida doença, no dia 1º. 03.2002.

09. JOAQUIM SEVERIANO MENDES BEZERRA. Nasceu em Sobral a 20 de março de 1940. Concluiu o ginasial no Colégio Sobralense e o Científico no Colégio São José de Fortaleza. A convite do irmão Mauro, foi residir em Brasília, passando a trabalhar na Olivetti do Brasil, de cuja empresa se tornou o maior vendedor, o mesmo acontecendo em Fortaleza. Desligando-se da Olivetti, passa a dedicar-se ao ramo da construção civil, tempo em que instala a construtora JSMB, responsável pela edificação de dezenas de residências e de vários edifícios na Capital cearense. É bacharel em Economia pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Foi casado com Ana Neusa de Melo Nobre, filha do ex-Prefeito de Guaraciaba do Norte, Vicente Nobre e irmã do Dr. Elisiário de Melo Nobre, Advogado e político militante em Guaraciaba do Norte, de cuja cidade foi Prefeito. Do referido casamento nasceram: 9. 1. - Leandro Melo Mendes Bezerra, representante comercial e acadêmico de Direito, casado com Silvia Helena Rodrigues Veras, com quem teve dois filhos: 9.1.1. - Leandro Melo Mendes Bezerra Filho, estudante do ensino fundamental, natural de Guaraciaba do Norte (15.02.1993); 9.1.2. - Pamella Rodrigues Melo Mendes Bezerra, estudante do ensino fundamental, natural de Fortaleza (04.05.2001). 9. 2. - Daniel Melo Mendes Bezerra. Bacharel em Direito pela UNIFOR, natural de Fortaleza. Foi aprovado no concurso público de Auditor Fiscal do INSS, tendo trabalhado em Belém e Sobral, encontrando-se presentemente em Fortaleza. 9. 3. – Priscila Melo Mendes Bezerra, falecida cerca de vinte dias depois do nascimento. Da 2ª união com Valni Fernandes Andrade, nasceram 4 meninos e uma menina, a saber: 9.4. - (28.06.1992) - Joaquim Severiano Mendes Bezerra Júnior; 9.5 - Carlos Eduardo de Andrade Mendes Bezerra (09.04.1994); 9.6 - Carolina de Andrade Mendes Bezerra (19.10.1996); 9.7. - Alexandre de Andrade Mendes Bezerra (30.01.199) e 9.8 - Henrique de Andrade Mendes Bezerra (21.03.2001), todos estudantes e naturais de Guaraciaba do Norte. Foi Professor do Colégio D. Pedro I de Guaraciaba do Norte, estando há vários anos aposentado. Atualmente dedica-se aos negócios agrícolas em sua Fazenda Deserto, nas proximidades de Guaraciaba do Norte, sendo ademais, o Presidente do Diretório Municipal do Partido Trabalhista Brasileiro – PTB, na aludida cidade, pelo qual foi candidato a Prefeito nas últimas eleições.

10. ADEMAR MENDES BEZERRA. Nasceu em Sobral a 23 de abril de 1943, na residência de seus tios Francisco Portiguara da Frota e Francisca de Aragão Mendes da Frota, à época situada na Praça da Independência 404, tendo por equívoco do Oficial do Registro Civil, cidadão Joaquim Catunda Neto, sido registrado como nascido em Campo Grande, outrora Vila Nova D’el Rei, hoje Guaraciaba do Norte, a 26 de abril do dito ano, erro igualmente verificado em relação a vários de seus irmãos - tendo, pois, o privilégio de ser possuidor de dois torrões natal, ambos deveras queridos, justamente as cidades-berço de seus pais: João Bezerra de Menezes e Regina de Aragão Mendes Bezerra. Foi batizado pelo Padre José Gerardo Ferreira Gomes, na antiga Igreja de São Francisco, estando o seu batistério arquivado na Secretaria da Catedral. Estudou no Educandário São José, a esse tempo dirigido por D. Dinorá Tomaz Ramos, esposa do Dr. João Ribeiro Ramos, pais do Monsenhor Manfredo Ramos, bem como no Externato Rosa Gatorno das Irmãs de Santana e na Escola particular da Professora Evani Rodrigues (Sherlock) que o preparou para o exame de admissão ao ginásio, exitosamente, exame esse realizado em 1956, na cidade de Sobral. Concluiu o Curso de Humanidades, no Ginásio Municipal Caiçara, que passou a denominar-se Ginásio Estadual D. José Tupinambá da Frota (1960), tendo feito o 2º ano ginasial no Ginásio São Luiz, em Pacoti, a essa época sob a supervisão dos Padres Salvatorianos, sendo Diretor o Padre Quiliano, notável sacerdote alemão que fixou residência na aprazível cidade de Pacoti. Cursou os dois primeiros anos do Curso Científico, no Colégio Sobralense, de cujo estabelecimento era Diretor o Monsenhor José Aloísio Pinto e Vice-Diretor o Monsenhor Gonçalo Eufrásio, figuras inesquecíveis da mocidade estudantil da heráldica cidade de Sobral, já falecidos. Concluiu o Científico no Liceu do Ceará em 1963. Em 1964 é aprovado no concurso público para Auxiliar Fazendário da Secretaria da Fazenda, tomando posse a 6 de janeiro de 1965, sendo Secretário o General Francisco de Assis Araújo Bezerra e Governador o Cel. Virgílio de Moraes Fernandes Távora, notável político cearense, neto do Professor Virgílio Augusto de Moraes, um dos fundadores da Faculdade Livre de Direito do Ceará, nascido em Sobral. Nesta cidade para onde foi transferido pouco tempo depois, concluiu o Curso de Contabilidade na Escola Técnica de Comércio D. José, em 1966, ingressando em seguida na Faculdade de Filosofia, onde foi aluno do Professor José Euclides Ferreira Gomes de Sociologia e Antropologia. Em 1967, já depois de ter sido Presidente da Câmara Júnior de Sobral, obtém remoção para Fortaleza, ingressando na Faculdade de Direito em 1968, concluindo o Bacharelado em 1972. Em 1974 se submete ao concurso de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça, logrando aprovação, sendo nomeado titular da Comarca de Coreaú a 7 de agosto do dito ano. É Licenciado em História pela Faculdade de Filosofia D. José de Sobral, agregada à Universidade Federal do Ceará (1975). Casou-se a 18 de dezembro de 1975, na Igreja de São Vicente de Paulo[17], com a sua colega de turma, Maria Angélica de Câmara Cardoso, sendo celebrantes: Monsenhor José Aloísio Pinto e Cônego José Inácio Mendes Parente, de cujo matrimônio nasceram os três filhos seguintes: 10.1. – Valéria Cardoso Mendes Bezerra, nascida a 13.02.1978, é Bacharela em Direito pela UNIFOR (2000.2). Inscrita na OAB-CE. sob o n.º 14.710. Estudou na Inglaterra no Colégio Bishop Challoner R. C. School – Birmingham, durante o ano de 1993, tendo concluído em Fortaleza, o 12º YAL, junto à Cultura Inglesa. Foi Oficial de Gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça (1997 a 1999), bem como Diretora das Atividades Gerais da Presidência (1999 a 2001), nas Administrações dos Desembargadores José Maria de Melo e Águeda Passos Rodrigues Martins, respectivamente. De maio de 2002 a março de 2005, foi Diretora de Secretaria da 1ª Vara do Juizado da Infância e da Juventude da Comarca de Fortaleza, na Judicatura do Dr. Francisco Gurgel Holanda. Foi aprovada no teste de seleção para o Curso de Especialização da ESMEC. É casada com Rodrigo Fraiha, Advogado em Belo Horizonte, onde o casal passou a residir, tendo o enlace matrimonial se realizado a 03.02.2005, na Igreja de São Vicente de Paulo, em Fortaleza, na qual casaram os seus pais, sendo celebrante o Cônego Francisco Sadoc de Araújo, o maior linhagista sobralense.[18] Deste enlace nasceu 10.1.1 Mariana Mendes Bezerra Fraiha[19], a 11 de agosto de 2006, em Belo Horizonte e Maria Clara Mendes Bezerra Fraiha[20], nascida a 05.09.2009, na cidade de Nova Lima, integrante da Grande BH, sendo seus avós paternos, o Dr. Félix Fraiha, Advogado militante em BH há mais de 50 anos e D. Anna Maria Fraiha. Presentemente Valéria M B Fraiha, exerce o cargo de Assessora Jurídica do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. 10.2. - Ademar Mendes Bezerra Júnior, nascido a 24.05.1979, Bel. em Direito pela UNIFOR (2002), sendo a Dissertação pertinente à Discricionariedade do Ato Administrativo bastante elogiada pela Banca examinadora, presidida pelo Professor Zainito Holanda Braga. É advogado militante nesta Capital, sócio do escritório Mendes Bezerra e Valença, Advocacia e Consultoria. Há cerca de três anos, pouco mais ou menos, deixou a referida sociedade, passando a integrar uma Banca Advocatícia com o Advogado Murilo Oliveira, com escritórios em Recife e Fortaleza. É membro do Conselho de Ética da OAB-CE. 10.3. – Flávia Regina Cardoso Mendes Bezerra, a exemplo dos irmãos, também natural de Fortaleza, onde veio ao mundo a 06.02.1982, é Belª em Direito pela UNIFOR (2005), com dissertação sobre “A Atuação do Advogado Geral da União no Controle Concentrado da Constitucionalidade”, a qual foi elogiada pela Presidente da Banca, Prof. Mônica Melo, tendo sido aprovada na seleção para a Especialização em Direito Constitucional da ESMEC (2.006). Em 1977 o autor deste trabalho é promovido por merecimento para a Comarca de Missão Velha, na região caririense, sendo dias depois requisitado para assessorar a Presidência do egrégio Tribunal de Justiça, então dirigido pelo eminente Desembargador Antônio Banhos Neto. Retornando a Missão Velha, desenvolve o seu trabalho judicial e administrativo, obtendo referência elogiosa do então Conselho Superior da Justiça. No dito ano de 1977 concluiu o Curso de Especialização em Direito Público pela UFC. Foi titular das Comarcas de Coreaú (1974 a 1977), Missão Velha (1977 a 1978), (São Gonçalo do Amarante (1978 a 1979), Baturité (1979 a 1987). Nesta Capital respondeu pela 5ª Vara Criminal, bem como por ambas as Varas de Delitos de Uso e Tráfico de Substâncias Entorpecentes, sempre auxiliando na Vara das Execuções Criminais, da qual se tornou titular em 1991. Foi Juiz do Tribunal Regional Eleitoral por cerca de oito anos, quatro dos quais como Juiz Efetivo. No TRE foi Auxiliar da Corregedoria, Coordenador da Propaganda Eleitoral durante a Administração do Des. José Maria de Melo, tendo recebido deste Tribunal na gestão do Des. Francisco Haroldo Rodrigues de Albuquerque, uma placa em face dos relevantes serviços prestados à Justiça Eleitoral. É Professor Assistente de Processo Penal da Faculdade de Direito da UFC, onde ingressou por concurso público, logrando aprovação em 1º lugar, tendo entre os concorrentes o Advogado Cândido Bittencourt, o saudoso Desembargador Hugo Pereira e a Juíza de Direito Lira Ramos. Exerceu a Vice-Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, por três vezes, nas Administrações dos preclaros Desembargadores José Ari Cisne, José Maria de Melo e Francisco da Rocha Victor. Integrou a Diretoria da Associação Cearense de Magistrados por várias vezes, da qual foi Presidente. Concluiu o Mestrado em Direito Público pela Faculdade de Direito da UFC, da qual é Professor desde 16 de setembro de 1986, tendo o Título de Especialista em Direito Público desde 1977, a par de ter participado dos Cursos de Direito Comparado realizados nas Universidades de Miami, Complutense de Madri e de Coimbra, respectivamente, nos anos de 1997 (janeiro e julho) e 1998. É Vice-presidente do Instituto dos Magistrados do Ceará. Foi Assessor da Presidência do TJCE e Corregedor Auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça, nas Administrações do Desembargador José Maria de Melo. Foi nomeado pelo critério de merecimento, Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, no dia 29 de maio de 2003, tomando posse em solenidade bastante concorrida a 12 de junho do mesmo ano, a qual contou com a presença de seu particular amigo, o Ministro Luís Carlos Fontes de Alencar, do Superior Tribunal de Justiça. É membro da 2ª Câmara Cível do TJ, da qual se tornou Presidente desde outubro de 2009, Coordenador do Memorial do TJCE, tendo integrado a Comissão de Reforma do Código de Divisão e de Organização Judiciária. Integrou o Conselho da Magistratura, como suplente e titular. Com o falecimento do Desembargador Francisco Hugo Alencar Furtado, foi nomeado Diretor da Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará – ESMEC, cujo mandato se expiraria, como de fato se expirou, no dia 31 de janeiro do ano de 2007. Atualmente é Vice-Presidente e Corregedor do egrégio Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, com mandato até dezembro de 2011, tendo deixado a Presidência da Associação Cearense de Magistrados em janeiro deste ano de 2010, devendo concluir o mandato de Vice-Presidente Administrativo da Associação dos Magistrados Brasileiros em 2011.


01. WILMA MENDES BEZERRA LUZ. Nasceu em Sobral na chácara dos avós maternos a 30 de setembro. Fez o primário em Campo Grande, sob a orientação pedagógica de D. Emília Botelho Fernandes, na intimidade D. Milica, a mesma Professora de seu pai, João Bezerra de Menezes. Fez os Cursos de Humanidades e o Normal, no Colégio das Irmãs de Santana, na terra natal. Foi Professora da Rede de Ensino do Estado por muitos anos. Casou-se com o Dr. Washington Sales de Luz, Engenheiro Agrônomo do DNOCS e depois do DNOS, em 1959, de cuja união nasceu ilustrada família, a saber: Dr. Wladimir Bezerra Luz, natural de Fortaleza, Engenheiro Elétrico e Economista, respectivamente, pelas Universidades Federal e Estadual do Rio de Janeiro, com Mestrado em computação, no Japão, exercendo atualmente no SENAI, o cargo de Analista de Sistemas, casado com Eliane Coelho Luz, carioca, residentes em Brasília, sem sucessão. Walder Bezerra Luz, nascido em Sobral, Major do Exército e Bel. em Direito pela UFRJ, solteiro, sem sucessão. Walmir Bezerra Luz, nascido no Rio de Janeiro, ex-Oficial da Marinha Mercante, Bel em Direito pela UERJ. Foi Diretor de Secretaria da Vara das Execuções Criminais da Comarca de Fortaleza e da 26ª Vara Cível. É Oficial do Registro de Imóveis da Comarca de São Benedito, de 3ª entrância, tendo ocupado idêntica função na Comarca de Acopiara, ambas no Estado do Ceará. Solteiro. Wládia Bezerra Luz, carioca, solteira. Graduada em Engenharia Elétrica pela UERJ. O Dr. Washington Sales Luz faleceu no Rio de Janeiro em 1980, aos 55 anos, vítima de infarto no miocárdio, tendo exercido o cargo de Chefe dos Postos Agrícolas de Forquilha, Aires de Sousa (Jaibaras) e Cachoeiras, no Ceará; Condado e São Gonçalo na Paraíba, ao tempo em que trabalhava no DNOCS. Era especialista em irrigação, tendo trabalhado com Prof. Guimarães Duque. Gozava de excelente reputação profissional e social, em todas as Repartições Públicas em que serviu, cumprindo destacar entre os seus irmãos, os Doutores Boanerges Sales Luz, Professor Catedrático do LICEU do CEARÁ, já falecido; José Evandro Sales Luz, Magistrado prematuramente falecido e o Coronel Médico do Exército, Paulo Oriane Sales Luz, residente em Fortaleza. Era filho do Professor Emídio Moreira Luz e de D. Maria Luiza Sales Luz, de tradicionais famílias de Pacoti e Tamboril, sendo a mãe filha do Dr. Francisco de Sales Ribeiro Campos que foi Juiz de Direito de Tamboril, formado em Direito em 1880 na Academia do Norte do Império, já sediada no Recife.

02. REGINA MARIA MENDES BEZERRA MAIA. Natural de Sobral, aonde veio ao mundo a 29 de junho de 1941, sendo registrada por equívoco, como nascida em Campo Grande, hoje Guaraciaba do Norte. Fez o primário no Educandário São José e o Ginasial no dito Estabelecimento de Ensino, tendo concluído o normal no Colégio Santana. Foi Miss Sobral no ano de 1961, tendo participado antes do desfile da Bangu, daí se podendo aquilatar a sua formosura. Casou-se em 1967 em Sobral, com Caetano Martins Maia, comerciante e fazendeiro, de tradicionais famílias de Nova Russas, onde o casal foi residir anos depois. Do supracitado casamento nasceram quatro filhos: 2. 1. Karla Christina Mendes Bezerra Maia, natural de Sobral, Belª em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA (2000). É Servidora concursada do Poder Judiciário, lotada no Juizado da Infância e da Juventude desta Capital, casada com Fernando Antonio Melo Fontenele, funcionário da Secretaria da Fazenda, de cujo consórcio, nasceu: 2.1.1 - Renata Bezerra Maia Fontenele (31.10.1997), em Crateús. 2.2. - Carlos Henrique Mendes Bezerra Maia, natural de Sobral (03.02.1970), Radialista. Da união com Maria Ivoneide Rodrigues Costa, nasceu: 2.1. - Breno Henrique da Costa Maia (29.06.1997) e 2.2. - Ravena da Costa Maia. 2.3. - Roberta Mendes Bezerra Maia, nascida em Nova Russas, onde reside, casada com Waldor César Gonçalves, comerciante, com três filhos: 2.3.1. - Filipe Maia Gonçalves; 2.3.2. - Rafaela Maia Gonçalves e 2.3.3. - Pedro Maia Gonçalves, este último, nascido em Fortaleza, todos estudantes. É graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú. 2.4. - Benedito Charles Maia Neto, natural de Sobral. Fez os cursos, fundamental e o ensino médio em Nova Russas, onde também concluiu Científico. Deixou os estudos para dedicar-se aos negócios agrícolas, em especial depois do falecimento do pai, ocorrido em outubro de 2003. Solteiro.

D. Regina de Aragão Mendes Bezerra teve papel preponderante na educação de sua família, composta de treze rebentos, sendo onze homens e duas mulheres - pois, se não fora a sua vontade férrea de mudar-se para um centro mais adiantado, como a terra que lhe serviu de berço, a heráldica cidade de Sobral, certamente a sua prole não teria alcançado o brilho que atualmente desfruta, haja vista o numero de filhos, netos e bisnetos formados ou acadêmicos, conforme demonstrado neste despretensioso trabalho, cuja finalidade é patentear o apreço que desfrutava no seio de sua família. D. Regina jamais evitou filhos, pois seguia à risca a orientação e os ensinamentos hauridos na Igreja Católica, tendo, pois, os filhos com que Deus a consagrou, como esposa e mãe virtuosa. Assistia enquanto gozava de sua saúde física e mental, diariamente à Santa Missa. Gostava muito de ler, especialmente os romances, dentre esses os do gênero policial: nos quais se deleitava com os personagens A. Lupin, Sherlock Holmes e Hercule Poirot, sem falar nas novelas, desde o tempo dos fascículos dos jornais e revistas, quanto do Rádio e da Televisão. Integrou a firma R. Bezerra e Cia., em Guaraciaba do Norte e mesmo em Sobral, confeccionava roupas femininas feitas de amostras de tecidos e mais tarde, tapetes ornamentais, sem desprezar a costura caseira. Elegante, fazia exercícios diários a fim de manter a forma física, nisto residindo a sua vaidade, já que para ela a aparência era fundamental – tanto que segundo a sua opinião, a mulher tinha a idade que aparentava. Discreta, nunca falava da vida alheia, não tendo durante a sua longa existência, se imiscuído com os problemas vivenciados por seus familiares, salvo para aconselhar, máxime no sentido da virtude da tolerância. Gozava da estima de todos que privaram de sua amizade, mais ainda por parte de seus sobrinhos, particularmente daqueles que tinha como se filhos seus fossem: Manoel Arthur, Teresa Maria e Raimundinha, filhos de Portiguara e Francisquinha, dos quais foi tutora. Apreciava muito jogar baralho, especialmente o Buraco, também chamado de Canastra ou Biriba, via de regra de graça. Faleceu da vida presente, (com quase 94 anos, porquanto nascida a 10.08.1905), na casa do autor destas linhas, onde passou a última década de sua profícua existência, no dia 30 de junho de 1999, justamente na data em que nascera o seu último filho, Rogério Mendes Bezerra, o qual partira ainda menino para a Corte Celeste em 1959, na condição de angelical criatura de Deus.

Nesta data, de 10 de agosto de 2005, em que a sua família comemora o seu centenário de nascimento, os seus descendentes, parentes e amigos, estão celebrando missa em Ação de Graças, precisamente na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Sobral, onde na radiante manhã do dia 19 de fevereiro de 1923, contraiu matrimônio com o então Presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, hoje Guaraciaba do Norte, cidadão João Bezerra de Menezes, justamente na Igreja onde se casaram os seus antepassados.

Observação: os dados constantes deste Memorial em regozijo do centenário de D. Regina de Aragão Mendes Bezerra, foram em parte atualizados.

[1] O nome da homenageada foi consignado também nos assentos de nascimento de vários de seus filhos como: Regina Mendes Bezerra, Regina de Aragão Mendes Bezerra de Menezes, Regina Mendes Bezerra de Menezes, além de constar na Carteira de Identidade do Ministério do Trabalho, como Regina de Aragão Mendes, seu nome de solteira.

[2] É também denominado na Nobiliarquia Pernambucana de Antônio Victoriano Borges da Fonseca, como João Dias Ximenes de Galegos e João da Soledade, integrante das nobilíssimas famílias dos Medinas, Montenegro e Bandeira de Melo, que se casou com Sebastiana de Vasconcelos, 2ª filha de Manoel Vaz Carrasco e Silva e Luíza de Sousa, esta filha de Sebastião de Vasconcelos e Inês de Sousa, todos descendentes do nobre holandês, Arnaud de Holanda e Brites Mendes de Góis e Vasconcelos, fundadores da família Holanda no Brasil.

[3] O capitão-mor Manoel José do Monte é filho de Gonçalo Ferreira da Ponte, natural de Recife e de sua 2ª mulher, D. Maria da Conceição do Monte e Silva, da Ilha da Madeira, cuja Padroeira é Nossa Senhora do Monte, daí, talvez, a origem do patronímico Monte de Sobral e quiçá da cidade do Icó que tem dita Nossa Senhora também como Padroeira.
[4] Custódio José Correia da Silva foi Vereador de Sobral nas legislaturas de 1828 e de 1849 a 1852, conforme se vê em “Homens e Vultos de Sobral”, de autoria do Monsenhor Vicente Martins. Foi ainda Chefe da Mesa de Rendas de Sobral ao tempo do Império, segundo informa a Cronologia Sobralense, do Monsenhor Sadoc de Araújo.

[5] O C.el. José Sabóia, a exemplo da irmã, esposa de Custódio, nasceu em Aracati. Fixando-se em Sobral se tornou figura de grande relevo na política, haja vista que foi Presidente do Conselho da Câmara e Juiz Ordinário e de Órfãos da outrora Fidelíssima cidade Januária da Ribeira do Acaraú. Casou-se com uma neta do Capitão-mor Manoel José do Monte e irmã do Ministro Jerônimo Martiniano Figueira de Melo, ambos primos dos pais de D. Regina de Aragão Mendes Bezerra, daí se podendo aquilatar a consangüinidade das famílias sobralenses. Os irmãos José Sabóia e Maria Carolina descendem do casal italiano Gabriel Augeri do (Piemonte) e de Maria Magdalena Bocardi da (Sardenha) que aportou na Vila de Aracati, salvo engano no final do século XVII ou início do XVIII, tendo o pai dos referidos irmãos (Vicente Maria Carlos de Sabóia), casado com uma filha do capitão-mor de Aracati, José de Castro e Silva, neta da Matriarca dos Bezerra de Menezes da Região Jaguaribana, Joana Bezerra de Menezes, de quem como visto, descende o marido de d. Regina de Aragão Mendes Bezerra, ou seja, João Bezerra de Menezes.

[6] Odete Nogueira Mendes faleceu em Mossoró, já depois do centenário da cunhada, celebrado em Sobral a 10.08.2005.
[7] D. Eugênia era sobrinha legítima do famoso Chefe Político do Ipu, o C.el. João Martins da Jaçanã, cuja família ainda hoje milita com sucesso na política ipuense.
[8] Vide Cópia Inclusa
[9]Francisco Rodrigues dos Santos é irmão de Quirino Rodrigues dos Santos, pai do saudoso Deputado Federal Manoel Rodrigues dos Santos.
[10] Bezerra Neto casou-se novamente, nascendo desta união o menino Arthur Bezerra de Menezes.
[11] Já se bacharelou na Faculdade de Direito da UFC em Sobral.
[12] Já se graduou em Medicina pelo Curso da UFC em Sobral.
[13] Passou no vestibular de Medicina da UFC aos 16 anos.
[14] Já se bacharelou em Direito, bem como foi aprovado no exame de ordem da OAB-CEARÁ.
[15] É sobrinha de D. Benedito Francisco de Albuquerque, Bispo resignatário da Diocese de Itapipoca.
[16] Vide foto inclusa dos acadêmicos e seus patronos.
[17] O casamento civil realizado a 17.12.1975, foi celebrado pelo Dr. José Maria de Melo, hoje Desembargador do Tribunal de Justiça, do qual foi Presidente, cuja administração marcou o Judiciário cearense, tamanhas as realizações ali empreendidas.

[18] O casamento civil, ocorrido a 27.01.2005, teve como celebrante a Meritíssima Juíza Andréa Mendes Bezerra Delfino, prima legítima da noiva.

[19] Mariana, como é óbvio já nasceu depois do centenário de sua bisavó, tendo seus pais recebido voto de congratulações pelo seu nascimento, por iniciativa do Desembargador Francisco de Assis Filgueira Mendes, acolhida indiscrepantemente pelos Membros da eg, 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará, na sessão de 16 de agosto de 2006, corporificada no Of. n.º 78, de 21 do mesmo mês e ano.

[20] Maria Clara a exemplo da irmã, também veio ao Mundo depois da morte de seus bisavós residentes em Fortaleza, tendo igualmente recebido congratulações por seu nascimento, por iniciativa do Desembargador Francisco de Assis Filgueira Mendes, na sessão da 2ª Câmara Cível do TJCE, tendo o autor destas linhas recebido o ofício de n.º 102, datado de 18 de setembro de 2009, dando ciência da inclusão na ata da sessão de 16 do dito mês e ano, do ato congratulatório aos avós maternos, extensivo aos genitores da criança.

OS PATRONÍMICOS ABREU, SABOYA E CASTRO E SILVA

Os Patronímicos Abreu, Sabóia e Castro e Silva, são originários da Região Jaguaribana, tendo estas importantes famílias se transmudado em parte para a cidade de Sobral e, posteriormente para os Municípios de Maranguape e Baturité. Com efeito, segundo noticia o Monsenhor Francisco Sadoc de Araújo, idealizador e 1º Reitor da Universidade Vale do Acaraú, ordenado sacerdote em Roma, pela Universidade Gregoriana, autor da Cronologia Sobralense, em data de 22 de janeiro de 1806, falecia na heráldica cidade de Sobral, o cidadão Honório José de Abreu, vítima de tuberculose, tendo sido sepultado na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, tratando-se justamente do bisavô paterno de João Capistrano de Abreu, um dos maiores historiadores do Brasil, nascido a 23 de outubro de 1853, em Maranguape e falecido no Rio de Janeiro, então Capital da República, a 13 de agosto de 1927. O seu bisavô em referência era natural de Aracati, tendo se casado três vezes. A primeira, com Rosa Maria da Conceição, no Jaguaribe, de cujo consórcio não houve descendência. A segunda, com D. Rita Camelo Pessoa, filha de Francisco Camelo Pessoa e Elena da Fonseca Marques, a 14 de julho de 1783, em Sobral. Deste matrimônio, nasceram os filhos a seguir relacionados: 01. FRANCISCO CAMELO PESSOA NETO, nascido a 25 de julho 1784, que se casou com Jacinta Maria do Espírito Santo, a 5 de maio de 1806. 02. JOÃO HONÓRIO DE ABREU, avô paterno de CAPISTRANO DE ABREU,[1] o qual se casou com ANTÕNIA MARIA DA CONCEIÇÃO, filha de Fradique Pereira da Costa e Jerônima Rodrigues Coelho, a 6 de junho de 1808. 03. ANTÔNIA JOSEFA DA CUNHA ROSA, nascida no dia 13 de março de 1787, a qual uniu-se em matrimônio com Ambrósio de Sousa Machado, filho de Antônio de Sousa Machado e Quitéria Rodrigues da Conceição, a 26 de novembro do ano de 1801. Consoante a mesma fonte, ou seja, a dita Cronologia Sobralense, falecendo a sua segunda mulher a 9 de agosto de 1786, casou-se HONÓRIO JOSE DE ABREU, pela terceira vez, com ANA Maria do Nascimento, filha de PEDRO CARDOSO DE ABREU NETO e de D. TERESA DE JESUS FREITAS, a 7 (sete) de novembro de 1796, sem sucessão. HONÓRIO JOSÉ DE ABREU ERA FILHO DE BALTAZAR ANTUNES MOURA E DE DONA MARIA JOSEFA DA CUNHA ROSA, TENDO NASCIDO NA APRAZÍVEL CIDADE DE ARACATI, conhecida mundialmente quer por seu patrimônio histórico, tombado pelo IPHAN, quanto pela beleza de suas Praias, dentre as quais podemos destacar as de Canoa Quebrada e Quixaba.

Já depois de ter extraído do 2ª Volume da prestigiada Cronologia Sobralense, do maior linhagista da Princesa do Norte, Monsenhor Francisco Sadoc de Araújo, ilustre descendente do Capitão Mateus Mendes de Vasconcelos, genro do Adão da Ribeira do Acaraú, Manoel Ferreira Fonteles, os dados supra alusivos à família do Historiador e Geógrafo João Capistrano de Abreu, às páginas 32 a 33, encontrei no mesmo volume, desta feita à página 47, a certeza de que tanto o avô quanto o pai do erudito Historiador nasceram em Sobral, senão veja-se: na data de seis de junho de 1808, em uma segunda-feira, casa-se na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Catedral desde 1916, João Honório de Abreu, sendo filho de Honório José de Abreu e de sua segunda esposa, Rita Camelo Pessoa, com Maria da Conceição, filha de Fradique da Costa Pereira e de D. Jerônima Rodrigues Coelho. Segundo o autor da mencionada Cronologia, deste casal nasceu o Major Jerônimo Honório de Abreu, o qual contraiu núpcias com Antônia Vale de Abreu que foram os pais do notabilíssimo historiador cearense, João Capistrano de Abreu, nascido na cidade de Maranguape, a 23 de outubro de 1853 e falecido no Rio de Janeiro a 13 de agosto de 1827. De conformidade com a mesma fonte, Honório José de Abreu, filho de Baltazar Antunes de Moura e de dona Josefa da Cunha Rosa que, como visto acima se casou três vezes, havendo sucessão apenas da segunda, isto é, de Rita Camelo Pessoa, filha de Francisco Camelo Pessoa e de Elena Fonseca Marques, a 14 de julho de 1783, na dita Matriz de Sobral. O sogro de João Honório de Abreu, Fradique da Costa Pereira é filho de Félix Correia da Costa e de Joana Francisca. Jerônima Rodrigues Coelho, teve como genitores, o Capitão Jerônimo Rodrigues Coelho e Teodósia da Costa. Como dito na supracitada nota de rodapé, descende de Honório José de Abreu, a esposa do Ministro Enrique Ricardo Lewandowski, D. Yara de Abreu Lewandowski.
[1] João Honório de Abreu, é o avô paterno de João Capistrano de Abreu, notável Historiador Brasileiro, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, além de Professor Catedrático de História do Brasil do Colégio Pedro II. Pelo que se infere da referida Cronologia Sobralense, nasceu em Sobral, onde moravam seus pais. Descende do Patriarca Honório José de Abreu, a esposa do Ministro Enrique Ricardo Lewandowski, (D. Yara de Abreu Lewandowski), ex-Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Professor da USP, hoje Ministro do Supremo Tribunal Federal e Presidente do Colendo Tribunal Superior Eleitoral – TSE, tendo militado no Movimento Associativo, ocupando a Vice-Presidência da AMB.

sábado, 8 de maio de 2010

MATEUS MENDES DE VASCONCELOS - CAPITÃO-MOR DA COSTA ÍNDIA

DESCOBRI A EXISTÊNCIA DE UM OUTRO MATEUS MENDES DE VASCONCELOS, QUE FOI CAPITÃO-MOR DA COSTA DA ÍNDIA, AO TEMPO DE TOMÉ DE SOUSA DE GOA, ISTO POR VOLTA DE 1587 A 1589, HOMEM DE GRANDE INFLUÊNCIA NAS REGIÕES DE MELINDE E MOMBAÇA. AO QUE TUDO INDICA PODE SER UM DOS ASCENDENTES DO NOSSO CAPITÃO MATEUS MENDES DE VASCONCELOS, NASCIDO EM 1706, O QUAL, COMO SE SABE É FILHO DE ANNA CARVALHO FERNANDES, NASCIDA A 14 DE JUNHO DE 1680 E QUE SE CASOU COM MATEUS MENDES DE VASCONCELOS. EM CONVERSA MANTIDA COM O GRANDE LINHAGISTA SOBRALENSE, CÔNEGO FRANCISCO SADOC DE ARAÚJO, VIA TELEFONE, EM DATA DE 13 DE JULHO DE 2004, ESTE ESPOSOU IDÊNTICO PONTO DE VISTA.


Associação Nacional de Cruzeiros
BATALHAS E COMBATES da Marinha Portuguesa
Mombaça - 5 de Março de 1589

Conforme já referimos, ao saber das depredações causadas por Mir Ali Bec na costa de Melinde em 1586 o vice-rei D. Duarte de Meneses havia despachado prontamente para lá (em 9 de Janeiro de 1587) uma poderosa armada constituída por dois galeões, três galés e treze fustas, guarnecidos com seiscentos e cinquenta portugueses, sob o comando de Martim Afonso de Melo. Não tendo encontrado sinais de Mir Ali Bec, que nesse ano não saíra do mar Vermelho, Martim Afonso tinha-se limitado a destruir a cidade de Ampaza e a submeter algumas vilas e cidades da costa de Melinde que haviam acolhido os Turcos, incluindo a própria cidade de Mombaça que, para não ser arrasada, teve de pagar um avultado resgate. Feito isto, dirigira-se para Ormuz, onde, aliás, veio a falecer.Entretanto, no mar Vermelho, Mir Ali Bec estava a reunir forças para levar por diante a projectada construção de uma grande fortaleza em Mombaça, o que daria aos Turcos o domínio de toda aquela costa e colocaria em sério risco as naus da carreira da Índia que, tanto na viagem de ida como na de volta, navegavam durante várias semanas a curta distância dela. Mas o sultão do Cairo estava a lutar com dificuldades financeiras e, por isso, das dez galés novas que haviam começado a ser construídas em Suez apenas foram acabadas quatro que, depois de guarnecidas e equipadas, foram enviadas para Moca e entregues a Mir Ali Bec. Com essas quatro galés e a fusta que tinha capturado aos Portugueses no cruzeiro anterior, fez-se aquele de novo ao mar em fins de 1588 ou princípios de 1589.Depois de ter escalado Mogadoxo, onde se reabasteceu, de ter tentado atacar Melinde, onde foi rechaçado pelos portugueses que lá se encontravam, e, de ter tocado em várias outras cidades, onde exigiu o pagamento de pesados tributos, Mir Ali Bec chegou a Mombaça disposto a dar início à construção da grande fortaleza com que sonhava. Mas a conjuntura não podia ser pior. Nessa época estava tendo lugar uma migração dos Zimbas, povo antropófago originário da Zambézia, que se dirigia para norte devastando tudo à sua passagem. Quíloa havia sido tomada e os seus habitantes comidos. Agora era a vez de Mombaça enfrentar o pesadelo dos terríveis zimbas que se encontravam acampados em grande número no continente, em frente à ilha. Nestas circunstâncias, viu-se Mir Ali Bec forçado a distrair parte da sua armada para conter os zimbas enquanto dava início à construção de um pequeno forte destinado a controlar a entrada da barra e que, possivelmente, teria a intenção de, mais tarde, ampliar.Mas, desta vez, os Portugueses estavam alerta. Escaramentados pelo que lhes acontecera em 1586, tinham tido o cuidado de se manter informados sobre o que se estava a passar no mar Vermelho, por intermédio dos navios árabes que de lá vinham. E logo que tiveram notícia de que Mir Ali Bec estava aprontando uma nova armada mandaram uma fusta à Índia a pedir socorro ao Vice-Rei.Por morte de D. Duarte de Meneses, governava então a Índia Manuel de Sousa Coutinho, que imediatamente organizou uma armada destinada à costa de Melinde, capitaneada por seu irmão Tomé de Sousa Coutinho, que compreendia dois galeões, cinco galés, seis galeotas, seis fustas e uma manchua, onde iam embarcados, além dos marinheiros e forçados, novecentos soldados portugueses.A dimensão desta armada torna bem patentes duas coisas: a primeira é que os portugueses da Índia se tinham claramente apercebido da importância da ameaça que representava a instalação dos Turcos na costa de Melinde; a segunda é que dispunham de meios mais que suficientes para a enfrentar.
Mombaça - 1589

Não foi fácil a viagem de Tomé de Sousa de Goa para a costa africana. Sucessivos temporais obrigaram uma das galés a arribar ao porto de partida com água aberta; os dois galeões desgarraram-se dos navios de remo; na maior parte destes foi necessário deitar carga ao mar para não ir ao fundo. Afinal, nos últimos dias de Fevereiro, os navios de remo, que apesar de tudo se tinham conseguido conservar juntos, chegaram a Brava, onde lhes foi dito que Mir Ali Bec tinha passado para sul havia pouco. Grande foi o contentamento dos portugueses, que o que mais temiam era não encontrar a armada inimiga. Dispararam-se os canhões e os arcabuzes, tocaram-se os instrumentos bélicos e encheram-se os ares com a vozearia das guarnições!Em face de tão boas novas, Tomé de Sousa apressou-se a continuar a sua viagem. Em fins de Fevereiro tocou em Ampaza, possivelmente para meter mantimentos; seguidamente aportou a Lamu a fim de fazer aguada. Aí encontrou recado de Mateus Mendes de Vasconcelos, capitão-mor daquela costa, de que Mir Ali Bec se encontrava em Mombaça. Completada a aguada, Tomé de Sousa dirigiu-se sem mais detença para Melinde, onde juntou à sua armada uma boa galeota e duas fustas que Mateus Mendes tinha preparadas para o acompanhar. Nessa mesma noite, depois de uma breve visita ao Rei, tomou o caminho de Mombaça, onde chegou no dia seguinte de manhã, que era 5 de Março.
Sobranceiro ao braço de mar que conduz à cidade tinha Mir Ali Bec construído um pequeno forte guarnecido com artilharia de grosso calibre com que contava impedir a entrada aos navios portugueses se por ali aparecessem; para evitar que os zimbas entrassem na ilha vira-se forçado a destacar duas das suas galés para um passo existente no canto NW da mesma que podia ser vadeado com água pelo peito na maré vazia; as outras duas galés e a fusta tinham ficado fundeadas junto à cidade.Apesar do aspecto ameaçador do forte, Tomé de Sousa Coutinho decidiu forçar imediatamente a entrada para não quebrar o ímpeto que pressentia nos seus homens nem dar tempo ao inimigo para se refazer do choque resultante da sua chegada. E com todos os navios profusamente embandeirados e tocando trombetas, pífaros e tambores, arremeteu arrojadamente pela entrada da barra sem se importar com os pelouros de grosso calibre que caíam em torno da armada. À frente iam as oito fustas sob o comando directo de Mateus Mendes de Vasconcelos; logo a seguir, as oito galeotas; por fim, as quatro galés com o capitão-mor.À passagem pelo forte disparou este uma primeira salva sobre as fustas sem que nenhuma tivesse sido atingida. Enquanto os turcos estavam a carregar de novo as suas peças, passaram as galeotas. Quando se aproximou a galé capitania, todos os canhões do forte dispararam sobre ela uma segunda salva que também não acertou no alvo! Mais destros ou com mais sorte, os bombardeiros da galé conseguiram meter alguns pelouros de grosso calibre dentro daquele, que mataram o condestável turco que dirigia o tiro. Tanto bastou para que os restantes membros da sua guarnição desmoralizassem e se pusessem em fuga para a cidade! Então, um jovem fidalgo meteu-se no esquife da galé com meia dúzia de soldados, saltou em terra, entrou no forte e, depois de ter morto alguns soldados que ainda lá se encontravam, arrancou as bandeiras turcas, que eram lindas bandeiras de seda multicores, e voltou com elas, triunfante, para a galé!
Ataque a Mombaça
Entretanto, Mateus Mendes de Vasconcelos chegava ao contacto com as duas galés e a fusta que estavam diante da cidade, que logo acometeu com grande determinação. Os turcos ainda tiveram tempo para disparar por duas vezes a sua artilharia. Mas de pouco lhes serviu. Investidos por uma alcateia furiosa que disparava sobre eles dezenas de arcabuzes à queima-roupa e lhes lançava para cima catadupas de panelas de pólvora, lançaram-se à água e fugiram para terra. Alguns dos nossos, vendo que naquele lugar havia pé, atiraram-se também à água e foram atrás dos turcos até à praia, continuando a matar neles. E era tal a sua fúria que para os fazer recolher foi necessário ir a terra o capitão de um dos navios!As galés turcas estavam ricamente carregadas com os tributos que Mir Ali Bec havia exigido nas várias cidades por onde passara e, imediatamente, os soldados começaram a saqueá-las. A chegada de Tomé de Sousa, com as galés, veio pôr termo à desordem. Meteu nos navios tomados gente de confiança e mandou-os levar para o largo; mandou um destacamento de cem homens ao forte a fim de retirar dele toda a artilharia, o que não viria a ser tarefa fácil por alguns dos canhões serem de grandes dimensões; ordenou que Mateus Mendes de Vasconcelos, com duas galés, as sete galeotas e seis fustas fosse atacar as duas últimas galés turcas que estavam de guarda ao passo dos zimbas, ficando ele com duas galés e duas fustas diante da cidade.O combate com as duas galés turcas que estavam no passo dos zimbas foi bastante mais renhido do que o anterior, porque nelas tinha Mir Ali Bec metido a sua melhor gente. Depois da costumada salva de arcabuzaria e do habitual lançamento de panelas de pólvora em profusão, os portugueses lançaram-se à abordagem, travando com os defensores violentos combates corpo a corpo. Mas a superioridade numérica dos nossos era, neste caso, muito grande. Cerca de cem turcos foram mortos em poucos minutos e mais de setenta feitos prisioneiros. Da nossa parte houve apenas dois mortos.O resto do dia passou-se a inventariar o espólio encontrado nos navios turcos para efeitos de repartição, conforme as regras em vigor. Ao cair da noite, o rei de Mombaça mandou pedir pazes. Concedeu-lhe Tomé de Sousa vinte e quatro horas de tréguas com a condição de entregar todos os turcos que tinha consigo.O dia 6 foi passado em relativo sossego, a curar os feridos e a pôr os navios capturados em estado de navegar. Na manhã de 7, não dando o rei de Mombaça sinal de si, Tomé de Sousa Coutinho desembarcou com quinhentos soldados e ocupou a cidade sem encontrar resistência. O rei e a população tinham fugido para o arrabalde e encontravam-se escondidos no mato. Depois de ter saqueado e incendiado a cidade, bem como uma nau e numerosos navios que se encontravam varados na praia, Tomé de Sousa regressou aos navios.Apareceu então um emissário dos zimbas a felicitar os portugueses pela vitória que tinham alcançado e a pedir autorização para entrarem na ilha e comerem os vencidos! Desejoso de haver às mãos Mir Ali Bec, Tomé de Sousa Coutinho autorizou que o fizessem no dia seguinte. E, ao amanhecer, mandou as embarcações miúdas da armada para junto de terra com ordens para recolherem todos os fugitivos que se apresentassem.Tal como havia previsto, logo que os turcos, árabes e gentios de Mombaça se aperceberam de que os zimbas estavam a entrar na ilha, fugiram espavoridos para junto das embarcações portuguesas, pedindo aflitivamente para que os recolhessem, pois preferiam mil vezes ser cativos do que mortos e comidos. Desta forma foi cativado Mir Ali Bec e mais trinta turcos, entre os quais alguns capitães importantes, cerca de duzentos árabes e muitos naturais de Mombaça. Mas muitos mais morreram afogados por já não haver lugar para eles nas embarcações.A 15 de Março chegaram os dois galeões que se tinham desgarrado durante a travessia do mar da Arábia, os quais nada mais puderam fazer do que embandeirar festivamente e assinalar a vitória com uma potente salva de artilharia.Deixando Mombaça completamente arruinada, Tomé de Sousa Coutinho foi à ilha de Pemba, onde colocou no trono um rei favorável aos Portugueses, e daí dirigiu-se para Melinde, onde chegou a 22 de Março.Desnecessário será dizer que a estrondosa vitória que alcançara sobre os Turcos e a prisão de Mir Ali Bec encheram de pasmo as gentes de toda aquela costa e fizeram subir consideravelmente o prestígio dos Portugueses ou, dizendo melhor, o medo que inspiravam. Mal podendo acreditar no que os seus olhos viam, os nativos diziam uns para os outros: «Com os Portugueses ninguém se meta porque mais tarde ou mais cedo lhas pagará!»Em Melinde, Tomé de Sousa deixou, além da galeota e das duas fustas que eram de lá, duas fustas da sua armada, a fim de ajudarem a defender a cidade dos zimbas que se estavam aproximando. Desde já se poderá dizer que quando estes, mais tarde, tentaram tomar de assalto Melinde sofreram uma tremenda derrota, sendo obrigados a regressar às suas terras completamente destroçados.Com o resto da armada, Tomé de Sousa Coutinho ainda se conservou durante mais algum tempo na região a fim de castigar os reis de Lamu, Pate e Mandra pelo auxílio que tinham dado aos turcos. A 15 de Abril iniciou a viagem de regresso a Goa, onde chegou a 16 de Maio, sendo muito festejado.Mir Ali Bec foi tratado com todas as honras e, mais tarde, enviado para Portugal, onde acabou por se converter ao Cristianismo.
Saturnino Monteiro em «Batalhas e Combates da Marinha Portuguesa» (Vol.IV)
Bibliografia:Couto, Diogo do, Décadas, Livraria Sam Carlos, Lisboa, 1974, 22º Volume, p. 26Sousa, Manuel de Faria e, Ásia Portuguesa, Livraria Civilização, Porto, 1947, Vol. V, p. 113Sousa, Alfredo Botelho de, Subsídios para a História Militar Marítima da Índia, Ministério da Marinha, Lisboa, 1930, Vol. I, p.203Esparteiro, António Marques, Três Séculos no Mar, Ministério da Marinha, Lisboa, 1975, Volume 4, p. 35
Batalhas e Combates da Marinha Portuguesa
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Última actualização: 23 de Outubro de 2001Copyright © A.N.C.- Associação Nacional de Cruzeiros / Livraria Sá da Costa Editora / Cmdte. Saturnino Monteiro